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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Após cinco meses das eleições municipias Brasil ainda tem 22 cidades sem prefeito

Passados cinco meses das eleições de outubro, 717 mil eleitores voltarão às urnas a partir de amanhã para eleger os prefeitos de 22 municípios. Em todas essas cidades, os candidatos eleitos no ano passado foram cassados pela Justiça Eleitoral após as eleições.
Entre outubro de 2008 e 15 de fevereiro, outras dez cidades já tinham passado por novas eleições para a prefeitura: oito neste ano e duas ainda em 2008. No total, foram anuladas eleições em 32 municípios do País.
As duas maiores cidades que permanecem sem prefeito são Londrina (PR) e Santarém (PA). Em Londrina, os mais de 341 mil eleitores repetirão o segundo turno no dia 29. O candidato mais votado em outubro, Antônio Casemiro Bellinati (PP), teve o registro cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE)porque suas contas como prefeito foram rejeitadas. Agora, disputarão o comando da cidade Luiz Carlos Hauly (PSDB) e Barbosa Neto (PDT), respectivamente segundo e terceiro colocados no pleito de Londrina.
Em Santarém, a situação é distinta. Maria do Carmo (PT), que venceu a disputa em outubro, teve o registro de candidata cassado por ser considerada inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como é promotora de Justiça licenciada, a corte entendeu que ela não poderia como integrante do Ministério Público exercer atividade político-partidária. Desde o início do ano, a cidade é governada pelo presidente da Câmara Municipal, José Maria Tapajós (PMDB). Os eleitores escolherão o novo prefeito no dia 8 de março.
Amanhã, sete cidades terão novas eleições: Amarante do Maranhão (MA), Bacabeira (MA), Centro Novo do Maranhão (MA), Vila Nova dos Martírios (MA), Braço do Norte (SC), Amajari (RR) e Patu (RN). Em cinco desses municípios, os candidatos eleitos em outubro tiveram o registro cassado porque tiveram as contas rejeitadas. Em Braço do Norte, a Justiça se recusou a diplomar os candidatos eleitos, prefeito e vice, em 2008. O TSE havia rejeitado a candidatura de Ademir da Silva Matos (PMDB), que obteve 62,60% dos votos válidos na cidade, porque foi condenado pela Justiça comum do Estado por crime contra a administração pública.
RECORDISTA
Alagoas é o Estado com o maior número de eleições indefinidas. Em quatro cidades alagoanas, os eleitores elegerão seus prefeitos no dia 15. Nesses municípios, as eleições foram anuladas por causa de diversas irregularidades, como compra de votos, falsificação de título, aluguel de domicílio e cadastro de eleitores fantasmas. Em outras 12 cidades, as eleições estão sub judice e podem ser anuladas.
As eleições em Alagoas tiveram reforço de homens da Força Nacional de Segurança. Além disso, a Polícia Federal teve de realizar operações específicas de combate a fraudes eleitorais no Estado. A Operação Voto Nulo, em 15 de outubro, cumpriu 7 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão nas cidades de Porto de Pedras e Barra de Santo Antônio.
Em 16 de dezembro, a Operação Voto de Cabresto cumpriu dez mandados de busca e apreensão relacionados a compra de votos e aliciamento de eleitores em Maceió. De acordo com as investigações, cabos eleitorais de candidatos compravam votos por R$ 30 e R$ 50.
Estadão

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