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sábado, 8 de outubro de 2011

STTrans intensifica campanha educativa na cidade de Patos

Marcos Eugênio

Foto:Hélio Barbosa
Os trabalhos educativos, inseridos na Campanha Nacional de Trânsito, estão sendo intensificados pela STTrans de Patos. Neste sábado o foco principal foi a área da feira, quando se aproveitou a grande movimentação de veículos nas proximidades dos mercados públicos. A distribuição de panfletos, a informação oral foi feita pelo pessoal do setor de educação e agentes de trânsito da STTrans, com a participação do superintendente Dineudes Possidônio.

“Enfrentar a campanha para contribuir com o Brasil, que assumiu compromisso perante a ONU, diante um pacto de redução de acidentes de trânsito para toda essa década. Estamos cumprindo com a responsabilidade enquanto órgão de trânsito”, disse Dineudes. Durante toda essa semana ações educativas foram levadas às escolas e ruas da cidade, principalmente com crianças, que têm papel multiplicador. Ao conhecer a sinalização viária muito cedo elas têm poder de influenciar seus pais no respeito aas leis de trânsito, segundo opinião do superintende.

Na campanha ninguém deixa de receber orientações, seja condutor de veículo, pedestre, ciclista, todos fazem parte do trânsito. Dineudes explicou que a receptividade tem sido excelente da sociedade patoense e espera que as pessoas tenham maior respeito com a sinalização, já que em Patos as estatísticas são bastante preocupantes. Ano passado foram registrados, somente pelo SAMU, mais de mil acidentes. “Nesse país tudo passa pela educação. Se formos conscientizados, mais tolerantes, teremos mais paz no trânsito”, disse o superintendente, alertando para as sequelas, o trauma vivido pela família de vítimas de acidentes.

O trabalho educativo chamada de Parada pela Vida não resumirá apenas a esta semana. Em Patos será de maneira permanente nas escolas públicas, privadas, de nível superior, nas ruas, sensibilizar os condutores sobre a importância dessa campanha e que estes recebam as informações que estão sendo oferecidas, façam sua parte para que a cidade possa ter maior segurança e as estatísticas de acidentes venham a cair gradativamente.

Paraíba terá Programa de Combate à Desertificação

Josélio Carneiro

O Governo do Estado promoveu, na manhã desta sexta-feira (7), a Oficina Estadual de Validação do Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca no Estado da Paraíba (PAE-PB). Na oficina, ocorrida no auditório da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), em João Pessoa, foi apresentada a versão preliminar do plano.

A proposta é que o programa se torne lei aprovada pela Assembleia Legislativa e que diversas ações sejam colocadas em prática a exemplo da criação do Conselho Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e dos Comitês Gestores Microregionais; a criação dos Conselhos Municipais do Meio Ambiente e de frentes parlamentares estadual e municipais para apoiar o combate à desertificação e à seca; além da  instalação de um fórum estadual permanente sobre desertificação.

Oficinas de validação, como a que ocorreu nesta sexta-feira em João Pessoa, também já foram realizadas em Campina Grande, Patos e Monteiro.

O secretário do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Ciência e Tecnologia, João Azevedo Lins Filho, destaca a necessidade de um amplo esforço articulado com foco no tema semiaridez e desertificação, que resulte no fortalecimento da agenda nacional do combate à desertificação.

O secretário revelou que o plano vai trabalhar com eixos principais de combate à pobreza como a implantação de várias políticas de desenvolvimento sustentável. Dos 223 municípios, hoje 208 são suscetíveis de desertificação, o que representa 97% do território paraibano.

O PAE-PB vai ser apresentado ao governador Ricardo Coutinho que em seguida o encaminhará à Assembléia Legislativa. João Azevedo ressaltou a participação da sociedade civil no programa como política de estado. O plano estadual seguirá as orientações do Plano de Ação Nacional (PAN), do Ministério do Meio Ambiente.

João Azevedo chama a atenção para a necessidade de orientar a população rural e os gestores públicos, sobre como fazer o manejo e utilizar corretamente os recursos naturais. “Prefeitos, vereadores, deputados, representantes do setor produtivo, enfim todos os segmentos da sociedade serão agentes multiplicadores da grande e permanente ação em defesa do meio ambiente na Paraíba”, lembra o secretário.

O professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Tarciso Cabral da Silva, coordenador geral do PAE-PB, revela que são muitas as ações que precisam ser efetivadas no combate à desertificação, porém, o passo fundamental é que o plano se torne lei. Mestre e doutor em Recursos Hídricos, Cabral disse que o Ministério do Meio Ambiente incentiva os Estados a criarem lei específica sobre a desertificação – e os vizinhos Pernambuco e Rio Grande do Norte já têm legislação própria nessa área.

Desde a colonização – Segundo o professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Marx Prestes Barbosa, a degradação ambiental no semiárido nordestino começou com a colonização, a partir da criação de bovinos na região. Ele é um dos integrantes da equipe que elaborou o PAE-PB e disse que o semiárido nordestino encontra-se em alto risco de desertificação. “O homem tem sido o principal risco para o bioma caatinga, uma floresta com mais de 1,1 mil espécies de fauna e flora”, ressaltou.

Marx também defendeu uma lei como política pública de Estado para orientar e apoiar os agricultores no trato da terra. Nesse sentido, as estatais Emater e Emepa têm papel importante.

O deputado estadual Francisco de Assis Quintans disse que o programa demonstra preocupação do Governo do Estado  com o futuro e que a Assembléia Legislativa discutirá a desertificação propondo que o setor produtivo se integre ao programa, discutindo as questões junto com o Governo, universidades e a sociedade civil organizada.

O secretário executivo do Meio Ambiente, Fábio Agra, informou que o projeto Paraíba Verde será uma das ferramentas dentro do PAE-PB, além do Empreender-PB e o Projeto Cooperar, que buscam o desenvolvimento de forma sustentável. O texto do PAE-PB está disponível no link http://www.paraiba.pb.gov.br/meio-ambiente-dos-recursos-hidricos-e-da-ciencia-e-tecnologia/pae-pb

Desertificação – É um fenômeno em que um determinado solo é transformado em deserto por meio da ação humana ou processo natural. No processo de desertificação, a vegetação se reduz ou acaba totalmente. Pelo desmatamento, o solo perde suas propriedades, tornando-se infértil (perda da capacidade produtiva). As Áreas Susceptíveis à Desertificação (ASD) na Paraíba estão nos municípios inseridos no semiárido e subúmido seco, o que representa em torno de 97% do território paraibano.

Secom-PB

Empresário comemora com família 104 anos em Patos


Marcos Eugênio

Uma data pra lá de invejável. 

104 anos comemorados hoje, 8 de outubro. O alfaiate Pedro César de Melo, nascido em 8 de outubro de 1907, no Sítio Espinho Branco, Teixeira-PB, logo cedo seus pais, José Micena Gomes e Honória César Gomes, resolveram sair da zona rural e vieram para a cidade de Patos. Nesta cidade Pedro César deixou seu legado para o comércio, a religião patoense, fervoroso católico, tendo sido grande colaborador na construção da Igreja de São Sebastião.

Casado há 74 anos com a senhora Maria de Lourdes Wanderley Nóbrega, com a qual teve 14 filhos, dez criados: Luiz Carlos, Zelândia, Jane, Janete, Rildo, Dione, Breno, Conceição, Cleanto e Carmelo Wanderley Cesar. Destes nasceram 37 netos, 53 bisnetos e 04 tetranetos, uma imensa árvore genealógica e muitas história de família para contar, compartilhar com amigos.

Pedro César não teve, à época, tanta facilidade para os estudos, aprendendo praticamente o básico, mas deu base, incentivou seus filhos para os estudos. Na economia de Patos exerceu por 73 anos a profissão de alfaiate, sendo referência na arte e chegou a confeccionar ternos para celebridades da música brasileira, a exemplo de Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga e Sílvio caldas, quando estes se apresentavam na região. 

O centenário Pedro Cesar foi proprietário da Camisaria do Norte e Camisaria César, de onde saia todo o fardamento do saudoso Educandário Diocesano de Patos. Para os filhos, a maior herança deixada por Pedro e Maria de Lourdes tem sido a hombridade, amor ao trabalho, perseverança e lealdade.

FUNES realiza oficina de cores com o artista Jr. Misaki

Descobrindo as harmonias existentes no mundo das cores, a Fundação Ernani Sátyro (FUNES), em Patos-PB realizou nos dias 04 e 06 de outubro, a oficina “Introdução a Teoria das Cores”, ministrada pelo artista visual e jornalista Jr. Misaki, com o objetivo de promover ao participante além do contato com a arte da pintura, um estudo inicial sobre esse segmento.

Segundo Jr. Misaki, a oficina propiciou aos participantes a abrir uma nova visão, sobre o estudo das cores. “Com um público bem homogêneo trabalhamos a fase inicial do círculo cromático e as cores complementares, sendo observados em diversos trabalhos de artistas ícones como Monet e Van Gogh, onde pudemos ponderar que a cor também expressa um sentimento para o espectador de uma obra”, explicou o artista.


Para a participante Neusa Prado, oficinas como essa estimulam a criatividade do artista. “A cor faz parte da vida de qualquer ser humano que pode senti-la, principalmente para quem trabalha ou estuda a pintura, aprender mais um pouco sobre a harmonia das cores além do conhecimento, também participamos de uma excelente terapia”, declarou.


Para conhecer outros trabalhos e aprender um pouco, sobre esse parâmetro das artes visuais é só acessar a página do artista:
www.jrmisaki.com e desfrutar das dicas do professor Jr. Misaki.

Autoestima - Uma boa leitura para iniciar bem o dia

O CÂNCER DE MAMA E O MOVIMENTO OUTUBRO ROSA

Inácio A. Torres

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Conforme o Instituto Nacional de Câncer -INCA, a cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama. Há alguns anos foram estabelecidos como fatores de risco para essa doença: menarca (primeira menstruação) precoce, nuliparidade (não ter tido filhos), idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal.
Além desses, a idade continua sendo um dos mais importantes fatores de risco, tendo sido comprovado que as taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos e posteriormente o mesmo ocorre de forma mais lenta.
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda como principais estratégias de rastreamento populacional um exame mamográfico, pelo menos a cada dois anos, para mulheres de 50 a 69 anos de idade, e o exame clínico anual das mamas, para mulheres de 40 a 49 anos de idade. Para mulheres - com história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau - consideradas de risco elevado para a doença, recomenda-se o exame clinico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos de idade.
O exame clínico, como parte do atendimento integral à saúde da mulher, deve ser realizado, por médico ou enfermeiro treinado para essa atividade, em todas as mulheres que procuram o serviço, independentemente da faixa etária. A prática desse exame tem como fundamentos: a eticidade, o conhecimento científico, o correto esclarecimento e o respeito ao consentimento por parte da usuária do serviço.
Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se descoberto logo no início e tratado, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, certamente porque a doença vem sendo diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Ressalte-se que a Lei 11.664/08, que trata da efetivação no âmbito do SUS, de ações de saúde para tratamento dos cânceres do colo uterino e de mama, determina a obrigatoriedade de realização de exame citopatológico do colo uterino a todas as mulheres que já tenham iniciado sua vida sexual, independentemente da idade, bem como a realização de exame mamográfico a todas as mulheres a partir dos quarenta anos.
Contudo, lamentavelmente no país inteiro, se verifica ainda muitas brasileiras fazendo peregrinação para realizar uma mamografia ou um exame papanicolau, os quais, algumas vezes, além da demora para o recebimento, apresentam resultados duvidosos ou pouco confiáveis.
Isso posto, gostaríamos de convidar a todas as mulheres e homens, entidades públicas e privadas de Cajazeiras e do Sertão paraibano para se engajarem na Campanha Outubro Rosa, um grande movimento contra o câncer de mama iniciado nos anos 90 nos Estados Unidos e hoje espalhado em muitos países.
O outubro Rosa, atualmente comemorado em todo o mundo, tem como objetivo alertar a humanidade sobre o câncer de mama, essa doença que vem a cada ano matando mais mulheres. O símbolo desse movimento é um laço cor de rosa, portanto, se durante este outubro, você encontrar pessoas usando esse laço já sabe que se trata de alguém que está apoiando a luta contra o câncer de mama. Mire-se nesse exemplo, estimule-se, e também coloque o seu laço. Assim você estará participando de um movimento pacato, bonito, solidário e denunciador de uma questão mundial de saúde pública.
Enfim, você estará lutando por uma nobre e grande causa humanitária e a favor da promoção da vida de mulheres, como sua mãe, irmãs, amigas, colegas, esposas e namoradas.

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