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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Polícia prende estudante suspeito de participação na chacina de família paraibana na Espanha



A Polícia Civil da Paraíba, por meio de um trabalho realizado pela Delegacia de Crimes contra a Pessoa (Homicídios) da Capital, prendeu, na manhã desta sexta-feira (28), Marvin Henriques Correia, de 18 anos. Ele é suspeito de ser partícipe na chacina da família paraibana que morava na Espanha e que foi executada pelo sobrinho do casal, François Patrick Gouveia.

De acordo com o delegado Reinaldo Nóbrega, o estudante foi apontado como ajudante de Patrick Gouveia, autor dos assassinatos. “Quando o autor das mortes se entregou à polícia espanhola, isso exauriu o trabalho da Polícia e da Justiça Brasileira. Quando os autos chegaram às mãos das autoridades espanholas, eles encontraram indícios de que Patrick manteve comunicação durante o crime com o Marvin por meio de um aplicativo de celular. O que fica claro é que o estudante daqui de João Pessoa incentivava, dava dicas, orientava  Patrick a concluir o crime. É tanto que, após matar os tios e os primos e esquartejar os corpos, Patrick Gouveia fez fotos dos corpos, tirou ‘selfies’ e mandou para o amigo de João Pessoa, que foi preso hoje”, disse a autoridade policial.

O superintendente da Polícia Civil de João Pessoa e Região Metropolitana, Marcos Paulo Vilela, comentou que os suspeitos mantiveram um contato em tempo real por meio do aplicativo Whatsapp. "Os dois se comunicavam o tempo todo. O Marvin sempre soube de tudo que aconteceu lá na Espanha, foi completamente conivente, foi partícipe desse crime tão chocante”, revelou o superintendente.

Ainda segundo o delegado Reinaldo Nóbrega, em depoimento e na conversa mantida entre os dois presos, ambos se mostravam extremamente frios apesar da crueldade do caso. E que no depoimento dado à Polícia Civil, Marvin Henriques Correia chegou a comentar que não procurou a polícia por medo de Patrick Gouveia. "Ele chegou a dizer que tinha medo de Patrick e que por isso não procurou a polícia para denunciar o crime. Mas durante a conversa dos dois, a gente percebe que há uma intimidade e uma frieza que não indicam isso. Além disso, havia o receio de que Marvin Henriques Correia viajasse para a Espanha, para fugir de qualquer tipo de implicação criminal no Brasil. A prisão do estudante foi feita a partir de uma pedido do Ministério Público da Paraíba. Os mandados de prisão e de busca e apreensão contra Marvin Henriques foram expedidos na noite da quinta-feira (27). O estudante de 18 anos foi preso quando estava saindo para ir à escola, na residência dele, no bairro do Jardim Oceania”, revelou.

Além da prisão, foi cumprido um mandado de busca e apreensão para resgatar o celular de Marvin e ainda a CPU do computador do estudante. Todo o material apreendido foi encaminhado para a perícia e os laudos farão parte do processo tanto do homicídio quanto da participação efetiva de Marvin no crime. Ele ficará na carceragem da Central de Polícia de João Pessoa até ser encaminhado para audiência de custódia, na próxima segunda-feira (31). 

Secom

Agentes de Combate as Endemias de Patos se reúnem com Prefeito



Os Agentes de Combate as Endemias de Patos filiados ao SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região esteve reunido na manhã desta quinta-feira, dia 27 de outubro com o Prefeito de Patos Lenildo Morais, onde na oportunidade foi discutida a pauta de reivindicações da categoria no que diz respeito as férias, gratificações, insalubridade, condições de trabalho, inclusão no PMAQ e pagamento do salário dentro do mês trabalhado.

No tocante as férias,  ficou definido que os mesmos irão gozar no período de 15 de dezembro de 2016  a 15 de janeiro de 2016 e que de acordo com os recursos que serão repassados pela Caixa Econômica Federal o  terço de férias seria pago antecipadamente.

Já no tocante ao pagamento da gratificação de 40% que ora está sendo paga em cima do salário mínimo e a Prefeitura de acordo com a lei deve pagar em cima de R$ 1.014,00 o prefeito se comprometeu em implantar no contracheque de novembro. Já o pagamento da insalubridade também em cima do salário base, que também tem lei especifica, seria implantado no mês de dezembro de 2016.

Em relação a alteração na lei do PMAQ para incluir os agentes de combate as endemias, pois todos hoje estão também nas unidades de saúde, ficou de ser feita uma discussão e a possibilidade de garantir esse direito a todos da categoria.

Ainda foram discutidas as condições de trabalho dos mesmos, que apesar de ter melhorado, mas falta a logística para que possam desempenhar um serviço de melhor  qualidade a toda a população da zona urbana e rural de Patos.

Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, a reunião foi proveitosa e teve avanços significados, com o atendimento de algumas reivindicações da categoria.
sinfemp.com.br




Efraim Filho cria polêmica ao comparar gastos do governo com "vagabunda fútil"

Uma grande polêmica foi formada nas redes sociais a partir de um comentário feito pelo deputado federal Efraim Filho (DEM) que tentou explicar seu voto a favor da PEC 241 de forma "bem didática". Ao responder a um internauta no Facebook, o parlamentar comparou gastos do governo do PT a um cidadão que entregava seu cartão de crédio a "uma vagabunda bem fútil, daquelas que gostam de gastar aos tubos, em tudo que é tipo de besteira". O exemplo dado pelo deputado gerou intensa controvérsia e ele chegou a ser tachado de machista. Confira a íntegra da publicação de Efraim Filho.
 
 
 
O texto, na íntegra, é o seguinte:
 
Vou explicar a PEC 241 de uma forma didática.

Pedro tem um cartão de crédito sem limite. É Pedro quem paga a fatura. Pedro é o cidadão brasileiro comum.

Pedro deixa esse cartão com uma vagabunda bem fútil, daquelas que gostam de gastar aos tubos, em tudo que é tipo de besteira. Essa vagabunda é o GOVERNO.

Quando Pedro olha a fatura, observa que, com o cartão, Ela pagou o seu plano de saúde, a mensalidade da escola do seu filho, algumas outras coisas importantes e centenas de outras coisas caras e desnecessárias.

Quando Pedro vai tirar satisfação, para cada item desnecessário, Ela inventa uma justificativa para convencê-lo de que aquela compra era indispensável. Pedro aceita…
A cada mês, a fatura vem mais alta. Depois de alguns meses, a fatura ultrapassa a sua renda mensal. Ele já não aguenta mais pagar tanto imposto para bancar o que não é necessário.

Pedro percebe que, se isso continuar assim, vai acabar ficando inadimplente. Ou vai pagar mais impostos ou Vai falir e logo não vai sobrar dinheiro nem para o básico, para pagar as despesas de educação e saúde. Se demorar muito nesse ritmo não vai conseguir pagar nem o salário dos seus empregados.

Então, em um momento raro de inteligência, Pedro liga para o banco e pede para colocar um limite compatível com a sua renda no cartão. Cortar o supérfluo e gastar com aquilo que realmente importa, como saúde e educação.

As amigas da vagabunda ficam revoltadas. Dizem que, com esse limite, não vai dar mais para pagar a mensalidade da escola, nem o plano de saúde, como se não fosse houvesse mais nada para cortar. Mas na verdade querem continuar gastando sem limites. Essas amigas são os militantes do PT, PSOL e PCdoB.

Pedro decide manter sua decisão, mesmo assim. Vai colocar limite na gastança e usar o seu dinheiro para as despesas com saude e educação.
 
Quando Pedro fez isso, estava adotando a sua PEC 241.
 
Fim.

Enfim, já que ele não pode tirar o cartão da mão dela, é melhor que tenha limite.


parlamentopb

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Teori suspende operação da PF que prendeu policiais do Senado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, determinou hoje (27), por meio de uma liminar (decisão provisória), a suspensão da Operação Métis, deflagrada pela Polícia Federal. O ministro também determinou que todo o processo relacionado à operação que está na 10ª Vara da Justiça Federal, no Distrito Federal, seja transferido para o STF.
 
A operação prendeu na sexta-feira (21) o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo de Carvalho junto com outros três policiais legislativos, suspeitos de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Operação Lava Jato e em outros casos envolvendo políticos. Todos já foram soltos.
 
Teori concedeu a liminar após analisar o pedido de um dos policiais presos, Antônio Tavares dos Santos Neto. A defesa do policial argumentou que houve usurpação da competência do STF na ação que autorizou a busca e apreensão nas dependências do Senado, além de envolver investigação que pode atingir parlamentares.
 
“Diante da relevância dos fundamentos da reclamação, é de se deferir medida liminar para que esta Suprema Corte, tendo à sua disposição o inteiro teor das investigações promovidas, possa, no exercício do mandamento constitucional, decidir acerca da usurpação ou não de sua competência, bem como sobre a legitimidade ou não dos atos até agora praticados”, diz Teori em sua decisão.
 
O ministro do STF também afirmou na liminar que ficou demonstrada a intenção da Operação Métis de investigar parlamentares que têm foro privilegiado e só podem ser investigados com autorização do Supremo.
 
“Nessa linha, o exame dos autos na origem revela, em cognição sumária, que, embora a decisão judicial ora questionada não faça referência explícita sobre possível participação de parlamentar nos fatos apurados no juízo de primeiro grau, volta-se claramente a essa realidade. Aliás, os documentos trazidos pelo reclamante reforçam o que a própria representação da autoridade policial denuncia para justificar as medidas cautelares deferidas, ou seja, ordens ou solicitações que partiram de senadores”, escreveu Teori.

Crise entre poderes
 
A Operação Métis deflagrou uma crise entre os Poderes. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, no Distrito Federal, que autorizou a operação no Senado e ordenou a suspensão das atividades funcionais dos acusados.
 
Para o presidente do Senado, a decisão de realizar uma operação nas dependências da Casa não seria da competência de um juiz de primeira instância e deveria passar pelo Supremo.
 
O peemedebista também criticou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Após a operação, Moraes disse que os policiais do Senado “extrapolaram o que seria de sua competência” e “realizaram uma série de atividades direcionadas à obstrução da Justiça”.
 
Em entrevista coletiva na segunda-feira (24), Renan Calheiros disse que Moraes não tem se portado como ministro de Estado, "no máximo" como um "chefete de polícia" e chamou Vallisney de “juizeco”.
 
As declarações de Renan foram rebatidas pela presidente do STF, Cármen Lúcia, que chegou a dizer que se um juiz é agredido ela também se sente agredida e que o Judiciário deve exigir respeito.
 
ADPF
 
Ontem (26), o Senado protocolou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) no Supremo, que visa a anular os atos da Operação Métis e pediu uma medida liminar para a devolução imediata de todos os equipamentos e documentos que tenham sido apreendidos pela Polícia Federal nas dependências do Senado.
 
Os advogados da Casa argumentaram que a operação constitui intimidação e constrangimento ao trabalho do Poder Legislativo e fere o princípio de separação dos Poderes, uma vez que a PF é órgão do Poder Executivo.
 
Em anúncio aos senadores no plenário da Casa, Renan Calheiros também comunicou que vai entrar com uma representação contra o juiz Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou a Operação Métis, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo Renan, o juiz deverá explicar o que motivou sua decisão. O CNJ ainda não recebeu a representação contra Vallisney.
 
Segurança pública
 
O presidente Michel Temer confirmou que vai se reunir nesta sexta-feira (28) com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do STF, Cármen Lúcia, para discutir segurança pública. O encontro poderia não ocorrer após o clima de mal-estar entre Renan e Cármen Lúcia, criado depois que ambos fizeram críticas públicas e discordaram sobre a atuação da Justiça ao determinar a prisão de policiais legislativos durante operação da Polícia Federal no Senado. A reunião ocorrerá no Palácio Itamaraty, em Brasília.
 
 
 
Agência Brasil

Castramóvel faz 20 cirurgias e vacina 120 animais contra raiva no Mutirão e segue para o Bivar Olinto



O Serviço do Castramóvel, que esteve esta semana no Bairro do Mutirão, realizou durante três dias de atendimento, 20 cirurgias de castração e 120 aplicações de vacina antirrábica em cães e gatos.  A unidade segue para atender os animais do Bairro do Bivar Olinto entre terça e quinta-feira da próxima semana. O horário de atendimento é das 8h às 13h.

De acordo com o veterinário da equipe do Castramóvel, Dilermando Dantas,  a castração objetiva diminuir o número de animais de rua e consequentemente o risco de acidentes de trânsito e de ataques a pessoas. “Diminuindo também o risco de zoonoses e de outras doenças como câncer”, acrescentou.

Na opinião de Dilermando, os animais, mesmo aqueles que têm casa e dono, se reproduzem e muitas vezes, por falta de condições de criar os filhotes, esses donos soltam os bichos na rua, contribuindo para o crescimento da população de animais que vive solta.

Maurílio Nóbrega, auxiliar técnico e motorista do Castramóvel convocou a população do Bivar Olinto e adjacências para procurar atendimento na unidade móvel que estará estacionada nas proximidades da Unidade Básica de Saúde do Bairro.

Ele informou que estão sendo aplicadas doses da vacina antirrábica para quem ainda não vacinou seu cão ou gato. 

Nesse primeiro momento, estão sendo castrados os animais machos. A partir de dezembro, serão feitas cirurgias de castração nas fêmeas. Os interessados em castrar seu animal de estimação devem procurar a unidade do castramóvel para agendar a cirurgia, levando um comprovante de baixa renda, a exemplo do cartão SUS ou o do bolsa família.

Animais de rua
Maurílio informou que os animais de rua são atendidos através da Associação Patoense de Proteção aos Animais – APPA. A instituição recolhe os bichos e agenda o atendimento e as cirurgias.

Ele explicou que é necessário que o atendimento dos animais de rua seja feito através da APPA porque a instituição dispõe de um local para o pós-operatório, período em que os animais precisam de repouso e acompanhamento.

Aceitação
A população tem parabenizado o trabalho da equipe do castramóvel. A dona de casa Samara, moradora do Mutirão, considera a ação importante principalmente por causa do risco de doenças que os animais de rua possibilitam.

Na opinião dela, os animais se reproduzem sem controle e os donos acabam soltando os filhotes nas ruas, contribuindo para o aumento da população animal e do risco de disseminação de doenças. 

Luciana Rodrigues

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