Aconteceu
nesta quarta-feira em Patos uma reunião envolvendo técnicos de vigilância
epidemiológica dos municípios e da rede hospitalar da 6ª Regional de Saúde, com
foco no monitoramento dos indicadores que norteiam as programações da
vigilância epidemiológica do SIM - Sistema
de Informações sobre Mortalidade, SINASC - Sistema
de Informações sobre Nascidos Vivos e SINAN - Sistema
de Informação de Agravos de Notificação.
Sobre a
alimentação dos dados desses sistemas, Josefa Ângela Pontes de Aquino, supervisora
de ações clínicas e análises epidemiológicas da SES-PB, diz que é necessário a
qualificação de pessoal para manter as informações precisas e atualizadas, algo
que não vem sendo feito à risca, deixando a desejar, não apenas na Paraíba, mas
em nível de Brasil.
“Nosso papel
aqui é de orientar, capacitar, mas, por uma série de razões que não temos
conhecimento, a alimentação dos dados está sendo inconsistente. Estamos tendo
uma boa cobertura, mas a qualidade da informação no Brasil como um todo não tem
a qualidade necessária”, comenta Ângela.
Ela explica
que os dados gerados nos sistemas são imprescindíveis para a programação de
políticas públicas. Argumenta que é preciso saber quem morreu, de que morreu, em
que circunstância, a situação dos nascidos vivos, inclusive isso faz parte dos
indicadores do objetivo do milênio, que é a redução da taxa de mortalidade
infantil, redução da taxa de mortalidade materna e outros indicadores que tem
que se trabalhar a redução. São esses dados que norteiam as políticas públicas
em cada município.
Doenças
cardíacas são a principal causa de morte na paraíba, seguida de neoplasias
(câncer) e em terceiro causas externas, com adultos e jovens vindo a óbito em
grande escala por causas diversas.