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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Agevisa realiza encontro em Patos para assinatura do termo de pactuação de serviços


Elza Barbalho

Tiago Lemos


Aconteceu na manhã desta quinta-feira, 1º de setembro, em Patos, um encontro da Agevisa – Agência Estadual de Vigilância Sanitária com municípios da 3ª macrorregional. O principal objetivo da reunião foi promover a descentralização dos serviços de vigilância sanitária buscando atingir o maior número possível de municípios, ampliar o debate em torno das ações de saúde e assinatura de termo pactuação, no qual constam as atribuições que as gestões devem colocar em prática em suas localidade.

Dos 223 municípios paraibanos, 46 ainda não assinaram o termo de pactuação de Vigilância Sanitária. “A maioria dos municípios paraibanos possuem menos de 20 mil habitantes. As ações de vigilância sanitária não são complexas na maioria dos municípios e em alguns não existe ainda uma estruturação mínima que consiga elevar a qualidade desse serviços de saúde”, comentou Tiago Lemos, técnico administrativo da Agevisa.

Alimentação e serviços de saúde são os principais focos da fiscalização Vigilância Sanitária. Além dos técnicos de VS dos municípios, a Agevisa possui também esses profissionais, que fazem inspeção paralela nos estabelecimentos que manuseiam, comercializam alimentos e nos que ofertam serviços de saúde. Quanto maior a complexidade do serviço maior atuação da Agevisa.

“Naqueles municípios que não possuem VS ou que possuem e não estão conseguindo atender com qualidade as necessidades da população, a Agevisa oferece toda a capacitação e tenta mostrar pra eles a importância de um trabalho bem feito de fiscalização, como também de conscientização”, explicou Elza Barbalho, gerente da Agevisa Patos.  

Um dos assuntos discutidos durante esse encontro de Patos foi sobre a aplicação dos recursos oriundos da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, fundo a fundo para os municípios, através do SIASUS. É importante saber como gerir esses recursos, prestar contas e em que situações o dinheiro pode ser usado. “Entre 15 a 20 municípios paraibanos tiveram bloqueio de recursos por não enviarem as informações sobre suas atividades. Nesse encontro passamos todas as informações sobre as atividades de responsabilidade do município, dentro do novo termo de pactuação”, acrescentou Tiago Melo.



Marcos Eugênio (6ª GRS)

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Campanha atualizará caderneta de vacinação de crianças e adolescentes



  



Acontece de 19 a 30 do próxima mês a campanha de multivacinação, cujo objetivo é atualizar a caderneta de vacinas das crianãs menores de cinco anos, de 9 anos e adolescentes de 10 a 15 anos. Na Paraíba cerca de mil salas de vacinas atenderão ao público durante a campanha, que terá seu Dia D no dia 24.

O Governo do Estado deu iniício hoje ao trabalho de preparação dos municípios para a campanha, iniciando com a 3ª Macrorregião, que abrange as regiões de Patos, Pinacó e Princesa Isabel, respectivamente 6ª, 7ª e 11ª regiões de saúde, que recebem orientações de como tornar mais eficiente o acesso das pessoas às vacinas e melhorar a cobertura vacinal.

O evento em Patos ocorre nesta terça-feira 30 no auditório da Gerência Regional de Educação, direcionado a coordenadores de imunização e técnicos digitadores. Isiane Queiroga, coordenadora estadual de imunização, explica que essa campanha é diferenciada, não possui metas a ser atingidas e a finalidade é a atualização das cadernetas de vacinação. “Até o ano passado essa campanha era realizada com crianças de zero a menores de cinco anos. Este ano foram incluídas crianças de 9 anos e adolescentes de 10 a 15 anos”, acrescentou.

Socorro Guedes, coordenadora de imunização da 6ª Regional de Saúde diz que os insumos já foram distribuídos pela Secretaria de Estado da Saúde, a exemplo das seringas, e que no próximo dia 6 chegará a complementação de vacinas a serem repassadas para as salas de vacinação. “É importante que os pais levem suas crianças e cadernetas para que elas recebam as vacinas que ainda não tomaram”, orienta.

Nesses encontros promovidos pela SES com os municípios, um assunto importante vem sendo trabalhado com os participantes, que é o sistema de informação, o registro da vacinação que não está sendo feito no sistema. Isiane informa que ultimamente vem ocorrendo alguns problemas de abastecimento de determinadas vacinas, como a BCG, Hepatite B, alguns soros para o tratamento de envenenamentos por animais peçonhentos. A equipe do Governo fez o alerta aos participantes sobre os riscos do município que não alimentar o sistema do SI - PNI – Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização ter recursos bloqueados.

“Na verdade, desde 2013 a gente vem passando por alguma dificuldade, de uma ou outra vacina, nunca a mesma. A que temos maior problema, desde abril do ano passado, a DTP, que substitui a pentavalente, sendo destinada a crianças que têm alergia à DTP acelular, e que não existe substituição pra ela. Estamos bastante preocupados com incidência de Coqueluche, que tem ressurgido, e essa vacina protegeria contra essa doença. A criança que não pode tomar a Pentavalente fica com seu esquema vacinal incompleto e suscetível pegar a doença”, diz com preocupação, Isiane Queiroga.


Marcos Eugênio (6ª GRS)

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