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terça-feira, 8 de maio de 2012

Municípios discutem metas e investimentos da Rede Cegonha em Patos


 
 
 
A Rede Cegonha, novo modelo de atenção à saúde que visa assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento prénatal, da assistência ao parto e puerpério (período de seis a oito semanas pós-parto) e da assistência à criança, foi pauta dos gestores de saúde da regional Patos nesta terça-feira no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde. O encontro foi aberto por Márcia Lúcia, coordenadora da CIR – Comissão Intergestores Regional e pelo gerente da 6ª GRS, Davi Nunes.

O plano regional da Rede Cegonha foi exposto aos secretários, com suas respectivas portarias, a metodologia de ação no amplo apoio logístico ao município, inclusive bancando despesas da gestante quando esta venha a se deslocar para consultas em outros municípios. Nessa pactuação dos municípios à Rede Cegonha, já é algo acatado, Patos ganhará, provavelmente até 2014, um centro de parto normal, que ficará em anexo à Maternidade Peregrino Filho, já que esta prestará atendimento de alto risco, além de uma casa da gestante, que irá acolhê-las enquanto aguardam o momento do nascimento de seu filho. “Nossa articulação é fazer com que os gestores compreendam essas novas medidas. Com isso vai ganhar a população de 216 mil habitantes da região. Teremos uma assistência melhor, um parto mais tranquilo e profissionais mais qualificados”, comentou Davi Nunes. 

Os municípios pactuados vão apresentar um plano no qual dirão como vão atuar na Rede Cegonha. A intenção é reduzir a mortalidade materna e, principalmente, a neonatal, segundo informou Davi. Na Paraíba serão investidos R$ 9,4 milhões na construção da rede. A Maternidade Peregrino Filho, com a abertura de suas UTIs Materno e Neonatal, será referência para toda a 3ª Macro, que compreende os municípios das regiões de Patos, Piancó e Princesa Isabel, além daqueles localizados na 4ª Macro, nas áreas de Sousa e Cajazeiras. 

O secretário de saúde de Patos, Eisenhower Brito Segundo, explicou que é preciso abraçar essa causa para que se possa implementar a rede de assistência à saúde da mulher e da criança para que, com o seu fortalecimento, possa se oferecer maior resolutividade na saúde e não mais fazer encaminhamentos para Campina Grande ou João Pessoa.

As parteiras tradicionais, cerca de trinta em atividade na região de Patos, serão convidadas para receberem capacitação. Márcia Lúcia, coordenadora da CIR, disse que as parteiras tradicionais são de grande importância nesse trabalho de melhoramento da vida das mães.
A coordenadora da Atenção Básica de Maturéia, Elizandra Penha, enalteceu esse momento de construção, de pactuação com a Rede Cegonha, que permitirá conhecer melhor a situação da gestante, dar maior apoio a esta para que ande o mínimo possível e não fique peregrinando de maternidade em maternidade para ter seu filho.

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