A Rede Cegonha,
novo modelo de atenção à saúde que visa assegurar a
melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré‐natal,
da assistência ao parto e puerpério (período de seis a oito semanas pós-parto)
e da assistência à criança, foi pauta dos gestores de saúde da regional Patos
nesta terça-feira no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde. O encontro foi
aberto por Márcia Lúcia, coordenadora da CIR – Comissão Intergestores Regional
e pelo gerente da 6ª GRS, Davi Nunes.
O plano
regional da Rede Cegonha foi exposto aos secretários, com suas respectivas
portarias, a metodologia de ação no amplo apoio logístico ao município,
inclusive bancando despesas da gestante quando esta venha a se deslocar para
consultas em outros municípios. Nessa pactuação dos municípios à Rede Cegonha, já
é algo acatado, Patos ganhará, provavelmente até 2014, um centro de parto
normal, que ficará em anexo à Maternidade Peregrino Filho, já que esta prestará
atendimento de alto risco, além de uma casa da gestante, que irá acolhê-las
enquanto aguardam o momento do nascimento de seu filho. “Nossa articulação é
fazer com que os gestores compreendam essas novas medidas. Com isso vai ganhar
a população de 216 mil habitantes da região. Teremos uma assistência melhor, um
parto mais tranquilo e profissionais mais qualificados”, comentou Davi Nunes.
Os
municípios pactuados vão apresentar um plano no qual dirão como vão atuar na
Rede Cegonha. A intenção é reduzir a mortalidade materna e, principalmente, a
neonatal, segundo informou Davi. Na Paraíba serão investidos R$ 9,4 milhões na
construção da rede. A Maternidade Peregrino Filho, com a abertura de suas UTIs
Materno e Neonatal, será referência para toda a 3ª Macro, que compreende os
municípios das regiões de Patos, Piancó e Princesa Isabel, além daqueles
localizados na 4ª Macro, nas áreas de Sousa e Cajazeiras.
O
secretário de saúde de Patos, Eisenhower Brito Segundo, explicou que é preciso
abraçar essa causa para que se possa implementar a rede de assistência à saúde
da mulher e da criança para que, com o seu fortalecimento, possa se oferecer
maior resolutividade na saúde e não mais fazer encaminhamentos para Campina
Grande ou João Pessoa.
As parteiras
tradicionais, cerca de trinta em atividade na região de Patos, serão convidadas
para receberem capacitação. Márcia Lúcia, coordenadora da CIR, disse que as
parteiras tradicionais são de grande importância nesse trabalho de melhoramento
da vida das mães.
A
coordenadora da Atenção Básica de Maturéia, Elizandra Penha, enalteceu esse
momento de construção, de pactuação com a Rede Cegonha, que permitirá conhecer
melhor a situação da gestante, dar maior apoio a esta para que ande o mínimo
possível e não fique peregrinando de maternidade em maternidade para ter seu
filho.
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