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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CSPB condena corte no oraçamento pela União

A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) condenou o corte de R$ 50 bilhões no orçamento anunciado pelo Governo Federal nesta quarta-feira, 9. Para o Secretário Geral da CSPB, Sebastião Soares, a medida penaliza os servidores públicos que já tinham reajustes salariais aprovados para este ano, impede a renovação do quadro de funcionários e prejudica os serviços públicos prestados à população.
 
Quando se fala em corte do orçamento nacional atinge união, estados e municípios, por isso todos os servidores e serviços públicos do Brasil vão ficar precários, afirma. Para atingir a meta de corte, o governo anunciou a suspensão de todos os concursos públicos e nomeações de candidatos aprovados, além do congelamento de reajuste salariais e contenção de gastos com materiais dos serviços públicos.

Para este ano, era previsto o preenchimento de quase 29 mil vagas de concursos públicos e previstos e já realizados. Seleções como a dos Correios, Polícia Federal e Senado, que já estavam autorizadas, também foram suspensas. Sebastião Soares afirma que existem setores como o de saúde e educação, que precisam de uma renovação imediata. - A suspensão dos concursos públicos vai barrar a reposição nas áreas de educação e saúde, que mais afetam a população. O quadro atual dessas áreas é deficiente.

REAJUSTE SALARIAL

Outra medida anunciada foi o congelamento dos reajustes de salários. Pelo menos trinta categorias do Executivo pedem reajuste para correção de tabelas e planos de reestruturação. O judiciário também pede reajuste de 55% para 100 mil servidores. As negociações acontecem desde o ano passado, mas o governo afirma que não existe orçamento para as reposições.

O Secretário da CSPB, Sebastião Soares, afirma que categorias como da saúde e do fisco já tinham reajustes aprovados para este ano e vão ser prejudicados pelo corte do orçamento enquanto deputados, senadores e membros do Executivo e Judiciário tiveram reajustes que chegam a 133%. - Isso é uma contradição, enquanto aumenta o salário deles, corta o reajuste dos servidores.

O governo também vai contingenciar materiais, passagens e diárias dos servidores públicos. Sebastião Soares denuncia que a situação pode ficar insustentável em determinados setores públicos. - Existem postos do INSS onde funcionários levam materiais de trabalho por que o fornecimento é deficiente. Agora vão ter de pagar para trabalhar, concluiu.

CSPB - SECOM

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