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quinta-feira, 24 de março de 2011

Epidemiologia investiga surto de hepatite em Teixeira-PB


São dez casos confirmados e outros onze em laboratório para investigação. O surto de hepatite viral na cidade de Teixeira está mobilizando os setores de epidemiologia da 6ª Gerência Regional de Saúde e daquele município. Já foram feitas 21 notificações, dez delas já confirmadas em laboratório e o restante está sob investigação para ser enviadas para análise laboratorial. A hepatite ocorre quando o vírus causa infecção e inflamação do fígado, podendo levar à morte. 

Em Teixeira uma criança de quatro anos, que chegou a ser atendida no Hospital Infantil Noaldo Leite de Patos em janeiro deste ano, segundo Marivalda Xavier, do setor de epidemiologia do Estado em janeiro, faleceu no início deste mês. O médico prescreveu em seu laudo como causa complicações hepáticas. Como havia também um diagnóstico de dengue nela, esse caso está sendo investigado no seio da família da criança e nas unidades de saúde, para saber se a causa morte for determinada pela hepatite ou por uma dengue com complicações hepáticas, já que a dengue é um dos complicadores que podem pode dar origem à hepatite viral. 

Hoje acontece visita de uma equipe de epidemiologia aos familiares da criança, que inclusive apresenta outros dois casos, dois primos seus também foram contaminados pelo vírus, nesse processo de investigação. Existe uma dúvida dos órgãos de saúde em relação a origem do primeiro caso, se ocorreu em Teixeira ou São José do Egito-PE, já que o primeiro caso, da criança de 4 anos, vivia mais em São José. “Precisamos saber se a criança ao chegar em Teixeira vindo de São José do Egito já apresentava alguns sinais da hepatite”, disse Marivalda Xavier. 

Marivalda informou que desde o surgimento dos primeiros casos que o setor de epidemiologia vem trabalhando preventivamente nas escolas, comunidades, orientando sobre a forma de contágio. Enfatizou a importância de o município trabalhar a questão da infraestrutura, já que uma das formas de contágio é através da água. “É preciso cuidar bem da parte de higienização, lavar sempre bem os alimentos, as mãos”, acrescentou. 

Ascom

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