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quarta-feira, 22 de maio de 2013

100% das águas consumidas na zona rural precisam ser tratadas



Nesse período de seca prolongada os cuidados com as águas para consumo humano devem ser redobrados. A escassez desse tão preciso líquido causa preocupação aos órgãos de saúde devido o consumo de água inapropriada para matar a sede da população. Essa realidade se acentua na zona rural, onde 100% das amostras levadas a laboratório comprovam impurezas que podem causar doenças às famílias do campo. 




Nas cidades, em sua grande maioria, a Cagepa já realiza com eficácia o tratamento das águas, com monitoramento diário, antes que elas cheguem às residências. Mesmo assim são feitas amostras pela Vigilância Sanitária para saber se a concentração de cloro está sendo satisfatório para a saúde da população.

Esta afirmativa parte do supervisor do Ministério da Saúde, Gercino Costa, um dos facilitadores de uma capacitação que acontece hoje e amanhã (quinta-feira 23) no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, direcionada a gestores, agentes de campo e digitadores dos 24 municípios da jurisdição Patos, divididos em duas turmas de 12. O evento foi aberto na manhã desta quarta-feira pelo gerente regional de saúde, José Leudo Farias, que tratou da importância da capacitação e passou alguns informes aos municípios ali representados.

Gercino explica que essa capacitação ocorreu em 2010, mas com a mudança de gestores, no quadro de funcionários, torna importante capacitar esse pessoal para realizar a coleta de águas que vão ser remetidas a laboratório para que haja o acompanhamento e tratamento. Para digitar os resultados das análises são necessárias pessoas qualificadas, que conheçam o sistema de armazenamento de dados (Siságua – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano).

Neste primeiro dia de capacitação os participantes vão conhecer o sistema de tratamento da Cagepa, o método de trabalho, além das principais fontes alternativas coletivas e individuais. Para conhecer a qualidade da água, seja na zona urbana ou rural, os agentes de campo fazem a coleta e remetem ao laboratório da Vigilância Sanitária de Patos que, após as análises, manda de volta os resultados ao município, que faz a digitalização e acompanhamento das ações de purificação do produto antes de ser distribuído à população.

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