Nesse período de
seca prolongada os cuidados com as águas para consumo humano devem ser
redobrados. A escassez desse tão preciso líquido causa preocupação aos órgãos
de saúde devido o consumo de água inapropriada para matar a sede da população.
Essa realidade se acentua na zona rural, onde 100% das amostras levadas a
laboratório comprovam impurezas que podem causar doenças às famílias do campo.
Nas cidades, em
sua grande maioria, a Cagepa já realiza com eficácia o tratamento das águas,
com monitoramento diário, antes que elas cheguem às residências. Mesmo assim
são feitas amostras pela Vigilância Sanitária para saber se a concentração de
cloro está sendo satisfatório para a saúde da população.
Esta afirmativa
parte do supervisor do Ministério da Saúde, Gercino Costa, um dos facilitadores
de uma capacitação que acontece hoje e amanhã (quinta-feira 23) no auditório da
6ª Gerência Regional de Saúde, direcionada a gestores, agentes de campo e
digitadores dos 24 municípios da jurisdição Patos, divididos em duas turmas de
12. O evento foi aberto na manhã desta quarta-feira pelo gerente regional de
saúde, José Leudo Farias, que tratou da importância da capacitação e passou
alguns informes aos municípios ali representados.
Gercino explica
que essa capacitação ocorreu em 2010, mas com a mudança de gestores, no quadro
de funcionários, torna importante capacitar esse pessoal para realizar a coleta
de águas que vão ser remetidas a laboratório para que haja o acompanhamento e
tratamento. Para digitar os resultados das análises são necessárias pessoas
qualificadas, que conheçam o sistema de armazenamento de dados (Siságua –
Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano).
Neste primeiro
dia de capacitação os participantes vão conhecer o sistema de tratamento da
Cagepa, o método de trabalho, além das principais fontes alternativas coletivas
e individuais. Para conhecer a qualidade da água, seja na zona urbana ou rural,
os agentes de campo fazem a coleta e remetem ao laboratório da Vigilância
Sanitária de Patos que, após as análises, manda de volta os resultados ao
município, que faz a digitalização e acompanhamento das ações de purificação do
produto antes de ser distribuído à população.
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