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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

“O objetivo não era matá-lo, mas deixá-lo infértil e deficiente”, diz assassino de modelo




“A princípio o objetivo não era matar o modelo, mas deixá-lo deficiente e infértil”. A revelação foi feita por Mateus Alves da Silva, participante da morte do modelo Dalmi Barbosa Filho, durante entrevista exclusiva ao repórter Emerson Machado, TV Correio. Após o assassinato, os executores foram à Praia do Seixas tomar cerveja. 

Ana Paula concedeu entrevista, negou ser a mandante do crime e garantiu que não era homossexual.

De acordo com Mateus, a morte do jovem começou a ser planejada em agosto de 2012, quando Ana Paula – que à época mantinha um relacionamento com Dalmi – teve um desentendimento por motivo desconhecido.

O acusado disse, durante entrevista de cerca de 10 minutos, que Ana Paula o procurou dizendo que tinha um ‘serviço’ para ele e isso quitaria o débito de R$ 400. Mateus teria contraído a dívida para pagamento de pensão alimentícia e de uma fatura do cartão de crédito. “Eu tenho uma filha fora do casamento e estava sendo pressionando para pagar a pensão da menina. Daí, peguei o dinheiro com ela, paguei a pensão e o restante comprei móveis”, disse.

Plano do crime

Dados sobre lugares que o jovem frequentava foram levantados e Ana Paula, de acordo com Mateus, começou a planejar o crime. 

Segundo Mateus Alves, a ideia inicial de Ana Paula era surrá-lo, deixá-lo infértil e deficiente. “Ela não queria que o modelo morresse, logo no início. Apenas que ele fosse atingido por um tiro na perna e outro nos testículos, para ele não ter mais filho”.

Dois dias antes da morte de Dalmi Barbosa, Ana Paula teria feito uma reunião em um shopping da Capital e mostrado fotos do alvo. “A gente foi a um shopping no bairro dos Bancários e ela nos mostrou uma foto impressa do modelo e outras do Facebook”, comentou o acusado.

Execução
Após os criminosos saírem do shopping, eles foram até Santa Rita pôr em prática o plano. Porém, eles não encontram Dalmi. “Três dias antes da morte de Dalmi, isso uma quarta-feira, fomos lá em Santa Rita, andamos por várias ruas, mas não o encontramos. Na sexta-feira, voltamos em Santa Rita e nada. No sábado, fomos até a academia onde ele malhava e eu entrei no local e visualizei o rapaz”, disse.

Ainda durante a entrevista, Mateus Alves disse que ele e seu comparsa Júlio César 'Adauto' lancharam e ficaram por cerca de 40 minutos esperando que o jovem saísse da academia para, em seguida, assassiná-lo.  “Durante 40 minutos, eu e Adauto ficamos em uma lanchonete esperando pelo rapaz. Quando a gente o avistou, interceptamos e anunciamos o assalto. Em seguida, Adauto deu três tiros nele e saímos em alta velocidade”.

Após o assassinato, Mateus e Adauto deixaram o carro utilizado no crime que pertence a Ana Paula e foram para a praia dos Seixas, na Capital. “Eu e Adauto fomos tomar uma cerveja nos Seixas e ficamos por lá até tarde”.

 portalcorreio

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