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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Centro Regional de Pesquisa da Apicultura será instalado em Sousa


Projeto foi divulgado durante o 3º Encontro Paraibano de Apicultura e Meliponicultura e será elaborado por institutos e universidades federais da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará

A cidade de Sousa, no Sertão paraibano, ganhará um Centro Regional de Pesquisa da Apicultura e Meliponicultura (criação racional de abelhas sem ferrão) em até dois anos. Com o Centro, os apicultores poderão melhorar a genética das abelhas e adotar inovações tecnológicas. Essas informações fizeram parte do 3º Encontro Paraibano de Apicultura e Meliponicultura, que ocorreu na cidade durante a 8ª Exposição de Produtos e Serviços do Vale do Piranhas (Expovale), entre os dias 18 e 21 de outubro.

O professor da Universidade Federal da Paraíba (UFCG), Patrício Maracajá, que faz parte do planejamento, disse que o projeto está sendo elaborado pelos três Institutos Federais da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Em até dois anos, o Centro será instalado em Sousa devido à localização centralizada entre os três Estados.

“Estamos na fase final do projeto, que será encaminhado ao Ministério de Ciência e Tecnologia ainda este ano. As pesquisas servirão para desenvolver os produtores de todo o Nordeste”, explicou. Segundo Patrício, a UFCG já possui o mestrado em Sistemas Agroindustriais, que possui a linha de pesquisa em Apicultura. 

A cidade de Pombal já saiu na frente com os trabalhos, devido a esta pós-graduação interdisciplinar. “Como já temos 20 dissertações para serem concluídas até o próximo ano, esperamos manter essa quantidade de pesquisas anualmente”, disse. A primeira delas já foi qualificada este mês, do aluno Daniel Casemiro, que estudou a agressividade das abelhas. 

O apicultor Marcos Antônio Martins, da cidade de Triunfo, participou do Encontro e disse que também vai ser um dos pesquisadores da área no Sertão. “Conclui o curso de Administração de Empresas e vou tentar entrar no mestrado. O Centro será muito importante porque trará mais qualidade para o meu produto e de qualquer um que trabalha com mel”, falou.

            Conforme Patrício, todos esses trabalhos desenvolvidos na UFCG são a base para o Centro. “Como o Sertão é um forte produtor de mel, a partir desta iniciativa todos os apicultores poderão avançar na atividade. Os pesquisadores descobrirão como melhorar a genética das abelhas e implantarão inovações tecnológicas”, concluiu.

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