Projeto foi divulgado durante o 3º Encontro Paraibano
de Apicultura e Meliponicultura e será elaborado por institutos e universidades
federais da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará
A cidade de Sousa, no Sertão
paraibano, ganhará um Centro Regional de Pesquisa da Apicultura e
Meliponicultura (criação racional de abelhas sem ferrão) em até dois anos. Com
o Centro, os apicultores poderão melhorar a genética das abelhas e adotar
inovações tecnológicas. Essas informações fizeram parte do 3º Encontro
Paraibano de Apicultura e Meliponicultura, que ocorreu na cidade durante a 8ª
Exposição de Produtos e Serviços do Vale do Piranhas (Expovale), entre os dias 18 e 21 de
outubro.
O professor da Universidade Federal
da Paraíba (UFCG), Patrício Maracajá, que faz parte do planejamento, disse que
o projeto está sendo elaborado pelos três Institutos Federais da Paraíba, Rio
Grande do Norte e Ceará. Em até dois anos, o Centro será instalado em Sousa devido
à localização centralizada entre os três Estados.
“Estamos na fase final do projeto,
que será encaminhado ao Ministério de Ciência e Tecnologia ainda este ano. As
pesquisas servirão para desenvolver os produtores de todo o Nordeste”,
explicou. Segundo Patrício, a UFCG já possui o mestrado em Sistemas
Agroindustriais, que possui a linha de pesquisa em Apicultura.
A cidade de Pombal já saiu na frente
com os trabalhos, devido a esta pós-graduação interdisciplinar. “Como já temos
20 dissertações para serem concluídas até o próximo ano, esperamos manter essa
quantidade de pesquisas anualmente”, disse. A primeira delas já foi qualificada
este mês, do aluno Daniel Casemiro, que estudou a agressividade das abelhas.
O apicultor Marcos Antônio Martins,
da cidade de Triunfo, participou do Encontro e disse que também vai ser um dos
pesquisadores da área no Sertão. “Conclui o curso de Administração de Empresas
e vou tentar entrar no mestrado. O Centro será muito importante porque trará
mais qualidade para o meu produto e de qualquer um que trabalha com mel”,
falou.
Conforme Patrício, todos esses trabalhos desenvolvidos na UFCG são a base para
o Centro. “Como o Sertão é um forte produtor de mel, a partir desta iniciativa
todos os apicultores poderão avançar na atividade. Os pesquisadores descobrirão
como melhorar a genética das abelhas e implantarão inovações tecnológicas”,
concluiu.
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