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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Encontro discute plano plurianual das Emateres

“Onde chega um extensionista, ali chega o Estado”, afirma o presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ASBRAER), Júlio Zoé, resumindo o peso da responsabilidade e a importância da atuação do extensionista rural público. “Temos clareza do grande desafio que é acompanhar o agricultor familiar e que, para isso, deve haver um somatório de esforços, uma interação entre os governos e discussões regionalizadas”, afirmou Zoé, em abertura da Reunião MDA - Asbraer, que acontece nesta segunda (19) e na terça (20), em Brasília. 

O encontro, que começou na tarde desta segunda 19, tem representantes de Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de 21 estados brasileiros, entre eles, do Amapá, Maranhão, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte, Goiás, Piauí, Acre, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Amazonas e Rio Grande do Sul. Todos estão reunidos para aperfeiçoar a atuação da Ater nos estados e estreitar parcerias pra que o serviço tenha sua qualidade aprimorada. 

A Secretária Executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Márcia Quadrado, destacou a importância da reunião para a organização e atuação do MDA no planejamento de médio prazo “para a qualificação dos agricultores familiares, para que produzam melhor, tenham melhores condições de renda e levem os alimentos adequados e a preços justos para os consumidores brasileiros”. A partir da reunião, será elaborada uma agenda de trabalho do ministério e das entidades de Ater. 

Na abertura do evento, Márcia apontou o primeiro desafio vencido para estruturar a assistência técnica no país: “Hoje temos um orçamento ampliado que possibilita ao governo federal apoiar as entidades de Ater. O Governo apoiou os estados para que eles tivessem condições de realizar seu trabalho. Isso resultou num aumento da capacidade de atendimento dos agricultores familiares”. Em uma retrospectiva, Márcia destacou que o ministério atingiu um primeiro objetivo com a Lei de Ater, que transformou a política de Ater em uma política permanente. 

Agora, as metas são outras. “Só conseguiremos uma assistência técnica de qualidade, abrangente, que chegue ao conjunto dos agricultores familiares, se construirmos isso passo a passo e continuamente”, afirma Márcia. Entre os demais desafios estão a erradicação da miséria, no qual a assistência técnica é um instrumento fundamental dentro do Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, além da organização econômica dos agricultores familiares. 

Durante toda a tarde, a reunião também tratou do chamamento público para projeto de formação de agentes de Ater com atuação em redes, chamada para convênios, balanço das chamadas públicas de Ater e experiência da Emater do Rio Grande do Sul. 

O evento continua nesta terça (20) com a presença do ministro Afonso Florence. Na pauta do encontro estão as estratégias sobre o Plano Plurianual e ação orçamentária exclusiva para as Emateres e o impacto das leis estaduais. Os participantes terão a oportunidade de fazer uma avaliação dos trabalhos e identificar as principais dificuldades nacionais e estaduais. 

Também participaram da abertura o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar, Argileu Martins da Silva, o secretário da Agricultura de Alagoas, Jorge Dantas, o Deputado Federal e presidente da Frente Parlamentar de ATER, Carlos Magno, o presidente Academia Brasileira de Extensão Rural (ABER), Hur Ben da Silva, e a presidente da Emater-Pará, Cleide Amorim. 

Assessoria

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