Por não ter em seus quadros um motorista que possa fazer a transferência de cadáveres para outras unidades de Medicina Legal, o DML de Patos continua a ser alvo de duras críticas da população patoense. Uma prova do descaso é a permanência do corpo do Wescley, atleta do Esporte de Patos, que faleceu anteontem vítima de afogamento no Açude do Mocambo, zona rural desse município. Por mais de três horas que todos aguardam a remoção do corpo, já que existe alegação que o DML de Patos não faz autópsia de cadáver em estado de putrefação.
Segundo a delegada Sílvia Alencar essa remoção só será possível pela disponibilização de um agente, que está se prontificando a fazer a transferência. Enquanto isso a família, amigos e desportistas patoenses aguardam revoltados. Por falar em DML, são sete médicos plantonistas em Patos, conta de mentiroso, mas que tem tudo a ver com a realidade dessa unidade. Por diversas vezes, devido a inexistência de médico perito no local de trabalho, corpos tiveram que aguardar por dias. Outros foram transferidos para para outras cidade. Antigamente, pelo menos, quando não havia o serviço especializado de autópsia em Patos, médicos do Hoispital Regional faziam o trabalho para poder liberar o corpo para sepultamento. Cabe a Secretaria de Segurança do Estado tomar providências o quanto antes. Chega de humilhação.
foto:garimpandopalavras
2 comentários:
É uma pena que a Policia Civil da cidade de Patos disponha de profissionais na categoria da Drª.silvia Alencar, mulher de fibra, corajosa, e não ofereça a esses profissionais uma qualidade digna de trabalho, capaz de no mínimo respeitar o ser humano;conheço o trabalho da Delegada Silvia e posso afirmar que não só a população Patoense fica indignada com uma situação dessa, mas também ela, pela pessoa que é.
Enquanto isso a população continua sofrendo humilhação, vendo o corpo de seus familiares percorrendo o velho trajeto entre Patos e Campina Grande. Até hoje, de nada serviu a eleitoreira inauguração da UML Patos.
E tome pão e circo.
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