A assessoria de imprensa da Secredaria de Segurança Pública do Governo da Paraíba garantiu que a lista com o nome de 122 delegados grevistas foi entregue no fim da manhã desta quinta-feira (8) à Secretaria de Administração, para que os pontos dos delegados fossem cortados. Segundo o assessor Ainoã Geminiano, apenas os líderes do movimentos ficaram de fora por estarem de férias.
Segundo a assessoria, a maioria dos listados terá 27 dias descontados porque "não trabalharam nenhum dia". Ele contou ainda que nem o percentual mínimo (30%) dos plantonistas está sendo respeitado pela greve. "Os delegados que estão fazendo o plantão não fazem parte da greve, por isso não contam", explicou o assessor.
Para ele, os líderes não foram leais ao iniciar a greve justamente em seu mês de férias. "Os líderes do movimento Steferson Gomes, Cláudio Lameirão e Afrânio de Brito estão de férias e por conta disso não terão pontos cortados, mas seus colegas serão penalizados". A secretaria vai entrar com um processo administrativo acusando os delegados de abandono de emprego.
Steferson Gomes, por sua vez, segundo vice-presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel), não recebeu bem a confirmação da entrega da relação dos nomes dos delegados grevistas para corte de ponto.
Ele disse que o secretário Eitel Santiago (Segurança) demonstra ter ódio dos delegados e chamou de “abuso” a negação do Governo da Paraíba em negociar. “Para quem prega o discurso do diálogo, é muito estranho que eles não aceitem negociar”, desabafou.
Ainda de acordo com Steferson, a partir de “atitudes atrapalhadas” a Secretaria de Segurança “rasga a constituição” ao não reconhecer o direito de greve. “Não estamos desrespeitando nenhuma decisão judicial. O Tribunal de Justiça apenas determinou a suspensão da greve, mas não a declarou ilegal”, destacou.
Sobre a afirmação de que a greve não estaria respeitando a necessidade de manter 30% dos profissionais em atividade, o delegado disse que a cada dia o secretário de segurança fala uma coisa diferente.
"Eu quero é que eles provem judicialmente que esta margem de 30% não está sendo respeitada”, completou, alegando que entre os grevistas acontece um revezamento de trabalho justamente para manter uma parte em atividade.
Com relação a insinuação de que os líderes do movimento não foram leais com os colegas grevistas, por terem iniciado o movimento no mês de suas férias, Steferson Gomes foi taxativo.
“Esta é mais uma demonstração de desespero. Quem não tem argumento para discutir, arranja declarações infelizes para tentar desestabilizar o movimento. Mas que eles tenham certeza que nós não nos intimidaremos", concluiu.
Segundo a assessoria, a maioria dos listados terá 27 dias descontados porque "não trabalharam nenhum dia". Ele contou ainda que nem o percentual mínimo (30%) dos plantonistas está sendo respeitado pela greve. "Os delegados que estão fazendo o plantão não fazem parte da greve, por isso não contam", explicou o assessor.
Para ele, os líderes não foram leais ao iniciar a greve justamente em seu mês de férias. "Os líderes do movimento Steferson Gomes, Cláudio Lameirão e Afrânio de Brito estão de férias e por conta disso não terão pontos cortados, mas seus colegas serão penalizados". A secretaria vai entrar com um processo administrativo acusando os delegados de abandono de emprego.
Steferson Gomes, por sua vez, segundo vice-presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel), não recebeu bem a confirmação da entrega da relação dos nomes dos delegados grevistas para corte de ponto.
Ele disse que o secretário Eitel Santiago (Segurança) demonstra ter ódio dos delegados e chamou de “abuso” a negação do Governo da Paraíba em negociar. “Para quem prega o discurso do diálogo, é muito estranho que eles não aceitem negociar”, desabafou.
Ainda de acordo com Steferson, a partir de “atitudes atrapalhadas” a Secretaria de Segurança “rasga a constituição” ao não reconhecer o direito de greve. “Não estamos desrespeitando nenhuma decisão judicial. O Tribunal de Justiça apenas determinou a suspensão da greve, mas não a declarou ilegal”, destacou.
Sobre a afirmação de que a greve não estaria respeitando a necessidade de manter 30% dos profissionais em atividade, o delegado disse que a cada dia o secretário de segurança fala uma coisa diferente.
"Eu quero é que eles provem judicialmente que esta margem de 30% não está sendo respeitada”, completou, alegando que entre os grevistas acontece um revezamento de trabalho justamente para manter uma parte em atividade.
Com relação a insinuação de que os líderes do movimento não foram leais com os colegas grevistas, por terem iniciado o movimento no mês de suas férias, Steferson Gomes foi taxativo.
“Esta é mais uma demonstração de desespero. Quem não tem argumento para discutir, arranja declarações infelizes para tentar desestabilizar o movimento. Mas que eles tenham certeza que nós não nos intimidaremos", concluiu.
Maurício Melo e Phelipe Caldas (paraiba1)
foto:db
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