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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Crise econômica: CUT propõe pacto para evitar desemprego na Paraíba


A Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT/PB) pretende firmar um pacto para evitar demissões no Estado.
De acordo com o vice-presidente da entidade, Arimatéia França, a proposta é que o pacto seja realizado entre governo do Estado, prefeituras municipais e empresas de vários segmentos do setor produtivo.
"Estamos solicitando uma sessão especial na Assembléia Legislativa do Estado para discutir o assunto entre os diversos segmentos. Queremos que o Poder Público não deixe de lado investimentos para evitar o impacto da crise financeira mundial para os trabalhadores", destacou Arimatéia
De acordo com ele, a entidade irá pedir apoio à Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup). "A idéia de pedir apoio às prefeituras é fazer com que os investimentos não deixem de ser feitos, principalmente porque eles podem garantir a estabilidade da economia para os trabalhadores", disse. Segundo o sindicalista, há empresários que estão dispostos a criar um clima de pânioc.
Arimatéia destacou que para alguns setores não já o menor sentido em fazer alarde sobre a crise, em especial para a parcela do empresariado que recebeu financiamentos do governo.
"O que queremos garantir é a estabilidade para o trabalhador. Se as pessoas se retraem, isto atinge diretamente toda uma cadeia produtiva, que inclui o comércio e a indústria, desaquecendo a economia", explicou o vice-presidente da CUT/PB.
Arimatéia destacou que a CUT já entregou ao presidente Lula e outros parlamentares, a exemplo do senador José Maranhão, uma carta com propostas para evitar demissões. O conjunto de medidas solicita que não haja nenhuma demissão.
Além disso, o documento inclui a proposta de ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe a demissão sem justa causa para os trabalhadores.
Além disso, a defesa da redução de juros e do aumento de investimentos públicos e a proposta de estruturação pelo Governo Federal do Plano de Renegociação de Dívidas para pequenas empresas, assalariados e trabalhadores em geral.

Fonte: Assessoria de Imprensa
foto:www.brasil1.com.br

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