Foto:PMGuarujá |
O Ministério
Público da Paraíba (MPPB) vai ampliar e aprofundar as investigações
acerca de possíveis esquemas criminosos de fraude em concursos públicos
em outros municípios do estado, como em Emas, Várzea,
Pocinhos e Manaíra, a exemplo do que já ocorreu na cidade de Caldas
Brandão, culminando com a 'Operação Gabarito', deflagrada pelo MPPB, com
o apoio da CGU e Polícia Civil.
“Desde já,
vamos entrar em contato com todos os colegas das comarcas onde esses
fatos foram alcançados, para que sejam tomadas as providências legais,
tanto no aspecto criminal quanto no aspecto civil”, avisou o promotor de
Justiça José Raldeck de Oliveira, coordenador do Centro de Apoio
Operacional às Promotorias (Caop) do Patrimônio Público, que participou
de uma entrevista coletiva, no final da manhã desta segunda-feira (18),
no Núcleo Criminal do MPPB, no Centro de João Pessoa.
“Esse tipo de
ilício tem duas vias: ou caráter criminal, que é levado à frente pelo
Gaeco; ou caráter civil que dá asas às ações de improbidade
administrativa”, completou Raldeck. Além dele, participaram da coletiva o
promotor de Justiça Bertrand de Araújo Asfora, coordenador do Núcleo
Criminal do MPPB; o promotor de Justiça Herbert Vitorio Carvalho, do
Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco); a promotora
de Justiça Jaine Aretakis Cordeiro Didier, da Promotoria de Gurinhém; o
delegado-geral da Polícia Civil, Severiano Pedro; o delegado da Roubos e
Furtos de Campina Grande, Glauber Fontes; e o chefe da Controladoria
Geral da União (CGU) na Paraíba, Alberto Silva.
Segundo o
delegado-geral Severiano Pedro, documentos arrecadados junto aos
materiais apreendidos na 'Operação Gabarito' não estão relacionados
apenas à cidade de Caldas Brandão, mas há indícios em Várzea,
Emas, Manaíra e Pocinhos. “Caberá às promotorias dessas cidades se
houve ou não fraude”, apontou o delegado, ressaltando que os documentos
também apontam suspeitas para as cidades de Triunfo e Serra Talhada, em
Pernambuco.
MP
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