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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cirurgias eletivas podem ser iniciadas antes da conclusão do cadastramento dos municípios

Davi Nunes, gerente de saúde (Foto:Marcos Eugênio)
Com recursos garantidos pelo Estado da ordem de R$ 15 milhões, as cirurgias eletivas de média complexidade e ambulatoriais (primeira fase) na Paraíba podem ser iniciadas mesmo antes da conclusão do cadastramento dos municípios que estão aderindo à pactuação desse serviço, cujo prazo de adesão via internet se estende até 30 deste mês. Isso foi o que informou o gerente da 6ª Regional de Saúde, Davi Nunes. 

A cirurgia eletiva diferencia da urgência, ou seja, o usuário pode esperá-la um pouco mais, sem atropelos. Na política de cirurgias eletivas os municípios estão cadastrando sua demanda. Uma fila única será seguida e a qualquer momento haverá autorização para a realização das cirurgias. “Nada impede que amanhã esse processo seja iniciado. Necessitamos que o sistema encontre a demanda do município e de acordo com as equipes de cirurgias formadas esses procedimentos comecem”, disse Davi. Citou o exemplo das cirurgias ortopédicas. Caso o Hospital informe que há possibilidades de realizar 50 cirurgias, serão escolhidos no cadastro feito pelos próprios municípios os 50 primeiros da fila. 

Mas para que isso ocorra é necessário que exista a pactuação com todos os gestores e o município autorize o procedimento, se comprometa a pagar as cirurgias ao Hospital. Davi enfatizou que tem que existir transparência e que não faz sentido o município pagar uma cirurgia que não autorizou. 

Na região de Patos apenas os hospitais dessa cidade, o Regional Janduhy Carneiro, Maternidade Peregrino Filho e Hospital Infantil estão aptos para a realização das cirurgias. Outros municípios estão sendo trabalhados para a oferta dos procedimentos cirúrgicos, a exemplo de Santa Luzia, Teixeira e São Mamede. Nesses vão ocorrer melhorias na infraestrutura e formação de equipes que vão realizar os procedimentos cirúrgicos. Na Paraíba a demanda ultrapassa 6 mil cirurgias, segundo o secretário de Saúde, Waldson Dias de Souza. O governo pretende zerar esse número até junho de 2012. As cirurgias podem ocorrer em hospitais da rede estadual, municipal, ou filantrópico, desde que atende as recomendações sanitárias previstas, apresentem estrutura física adequada e material humano para sua realização. 

O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, segundo seu diretor Eliseu de Melo, hoje tem condições de realizar diversas cirurgias, inclusive de alta complexidade. “Temos uma potencialidade de cirurgia de média e alta complexidade muito boa, desde mama, de reconstituição plástica, de tireóide, próstata, oftálmicas, todos os tipos de hérnia, dentre muitas outras. Vamos tentar também trabalhar com cirurgias de câncer de pele. Temos várias equipes formadas e esperamos apenas a regulamentação de todos esses procedimentos”, explicou Melo.

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