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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Casos graves de Dengue na PB representam 1,7% do país e estão abaixo da média nacional e regional

O Ministério da Saúde divulgou o balanço do primeiro semestre de 2011 sobre a situação de dengue no país. De acordo com o documento, na Paraíba, o número de casos graves da doença em relação ao total dos casos graves do Brasil se observa que até a semana epidemiológica 26 (26 junho a 02 de Julho) foi registrado um total de 141 casos graves da doença o que representa apenas 1,7 % dos casos graves do país, e, 2,9 % do total de casos graves da Região Nordeste.


Na Paraíba até a semana epidemiológica 26, foram notificados 1.258 novos casos da doença na Paraíba. Ao todo são 10.698 notificações este ano, sendo 5.004 de dengue clássica, 79 com complicação e 62 do tipo hemorrágico. Aguardam confirmação 3.808 casos e 1.744 foram descartados. Um óbito foi registrado até agora. Em relação ao boletim anterior houve aumento de 11 casos de dengue com complicação e 4 de hemorrágica, totalizando 141 casos das formas graves da doença.

De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES) outro ponto positivo é que apesar do aumento do número de casos graves em relação ao ano de 2010 a Paraíba é o estado da Região Nordeste com maior redução no número de óbitos. “Provavelmente, este resultado está acontecendo pelo grande investimento que a Secretaria de Estado da Saúde vem fazendo na qualificação de médicos e enfermeiros para o atendimento ao paciente com dengue baseado na classificação de risco o que qualificou a assistência”, avaliou.

De acordo com ela, outra ação da Secretaria de Estado da Saúde que contribuiu para a redução dos óbitos foi à confecção e distribuição de material para consultórios que orienta o profissional a classificar o paciente de forma pratica e direciona a conduta a ser aplicada de imediato. Além deste material, a SES também confeccionou um instrumento que facilita a contagem do número de petequias na realização da prova do laço. “ Estas são medidas que parecem simples, mas que salvam muitas vidas”, afirmou Júlia Vaz.

Segundo o MS, o aumento no número de casos graves da doença já estava previsto em decorrência de fatores como circulação de três sorotipos diferentes simultaneamente ( DNV1, DNV2 e DNV3) o que favorece a ocorrência das formas graves, principalmente em pacientes que anteriormente já tiveram dengue.

Outros dados - De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro ao início de julho de 2011, foram confirmados no Brasil 8.102 casos graves da doença, contra 14.685 no primeiro semestre de 2010. A maior parte (57%) está concentrada nas regiões Sudeste e Nordeste, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará.

Secom-PB

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