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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dom Manoel fala em coletiva sobre seus quase dez anos de Patos

Marcos Eugênio
Aconteceu na manhã desta quinta-feira 28 na Sala São Paulo, anexo da Catedral, entrevista coletiva com o bispo diocesano de Patos, Dom Manoel dos Reis de Farias, já anunciado pelo Vaticano como novo bispo da Diocese de Petrolina, devendo assumir a função em outubro próximo.
A entrevista foi antecedida pela fala do diretor administrativo da Rádio Espinharas de Patos, Pe. Fabrício Dias, que explanou sobre a origem, lei canônica e pré-requisitos para a escolha de um bispo. Na sequência D. Manoel respondeu a várias perguntas dos repórteres. Fez uma análise desses quase dez anos como dirigente espiritual do povo católico de Patos e região.
Segundo ele, seu maior desafio ao chegar a Patos foi a falta de experiência para exercer a função, quando, de simples pároco passou a assumir uma diocese.  “Isso foi superado no aprendizado com o clero e com o povo de Deus”, enfatizou.
No retrospecto citou problemas financeiros vividos pela Diocese, dizendo que foram oito anos trabalhando no vermelho e que do ano passado para cá as coisas melhoraram um pouco. Elencou algumas ações ao longo desses nove anos e sete meses, como abertura de novas paróquias, eventos como Jubileu Áureo da Diocese, Santas Missões Populares, Fazenda Esperança, que está sendo preparada para atender usuários de drogas, abertura da Rádio espinharas FM, aquisição de terreno para erguer o santuário da Mãe Rainha, estruturação das pastorais, dentre outras.
Sobre a designação do novo bispo de Patos disse que levará certo tempo, algo em torno de um ano, para isso acontecer. Explicou todo o processo, inclusive a escolha do administrador diocesano até a definição do Vaticano daquele que comandará a Diocese de Patos, o qual terá que atender os requisitos necessários para a função.
Sobre sua expectativa de servir em Petrolina, disse que espera desafios bem maiores dos encontrados nesta cidade. Em relação aos destinos, às maiores metas da Diocese de Patos no mundo contemporâneo, explicou que a formação de novos sacerdotes, enfrentar e administrar o pluralismo religioso serão cruciais para o futuro bispo.
Sobre o que levará de maior recordação de Patos, disse: “A maior saudade será a convivência, a acolhida do povo da Diocese de Patos”.

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