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sábado, 6 de dezembro de 2014

6ª Gerência de Saúde é referência em prevenção à dengue e chikungunya


Desde março deste ano, a partir dos relatórios divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado sobre os índices de infestação da dengue nos 223 municípios paraibanos, a 6ª Gerência Regional de Saúde, com sede em Patos, com suporte dos coordenadores de Vigilância Ambiental, passou a planejar ações mais intensas nas localidades sob sua jurisdição.

Segundo Eugênio Pacceli, um dos coordenadores de Vigilância Ambiental, foi montado com os apoiadores da 6ª GRS um calendário permanente de acompanhamento aos municípios. “Trata-se de um trabalho persistente para que os municípios estejam sempre atentos à problemática da dengue”, explica Pacceli.

No mês passado o gerente José Leudo Farias esteve reunido com os apoiadores e coordenadores da Vigilância Ambiental analisando os boletins referentes aos índices de infestação. Foi montada uma agenda com os municípios que compõem essa gerência e todos os dias uma equipe se dirige a cada um deles, previamente avisados, para discutir com a sociedade organizada, órgãos de saúde, escolas, igrejas e comunidade em geral os cuidados que devem ser tomados para evitar a dengue.

Nesses encontros ocorre também o trabalho de campo, com busca ativa de focos do mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya, febre essa transmitida também pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Eugênio explica que o vírus provoca sintomas bem parecidos com a dengue só que o doente sente dores muito fortes. A palavra chikungunya significa justamente “aqueles que se dobram”, isso pela postura do paciente causada pelas fortes dores nas articulações. Há notificações de casos de chikungunya no vizinho estado de Pernambuco e os cuidados têm que ser redobrados.

Três municípios necessitaram de maior atenção e uma programação mais intensificada, Malta, Desterro e Cacimbas, que apresentaram índices bastante elevados em relação aos demais. “Temos que ter muito cuidado, fazer um trabalho preventivo bem feito, especialmente nesse período que antecede as chuvas para quando o inverno chegar não corra o risco de epidemia de dengue”, comentou Eugênio.



 Marcos Eugênio

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