Reforma urbana é debatida na Conferência Municipal da Cidade em Quixaba

Instituições públicas, civis, comunidade em geral foram representados nesta segunda-feira na Conferência Municipal da Cidade, realizada em Quixaba, dentro da programação da 5ª Conferência Nacional das Cidades, coordenada pelo Governo Federal e que busca uma ampla reforma urbana brasileira.

Quatro eixos temáticos foram discutidos em Quixaba: Participação e Controle Social no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano; Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano; Instrumentos e Políticas de Integração Intersetorial e Territorial, e Políticas de Incentivo à Implantação de Instrumentos de Promoção da Função Social da Propriedade.

A conferência, que teve como tema “Quem Muda a cidade somos nós: Reforma urbana já” teve como palestrante a economista Roberta Trindade. A abertura contou com a presença da primeira-dama do município, Anna Christina, secretários, representantes do Legislativo, igreja, alunos, sindicatos, do comércio local, dentre outros segmentos que debateram os desafios de transformar os espaços do município em garantir de uma vida melhor para a população.  “É importante que as pessoas participem da construção das políticas públicas, mostrando suas maiores necessidades, o que precisam para tornar sua cidade mais cidadã”, enfatizou.

As políticas públicas como habitação, saneamento, transporte e mobilidade estiveram no centro das discussões. Dessa conferência saíram delegados com propostas para a Conferência Estadual, que ocorre de 22 a 24 de agosto em João Pessoa.

Anna Christina parabenizou a participação popular, acrescentando que os cidadãos são de suma importância nesse processo de construção do desenvolvimento urbano, de uma nova realidade que venha atender as necessidades das pessoas, a exemplo da habitação, saneamento básico, transporte e a mobilidade nos grandes centros, que hoje vivem o caos provocado pelo excessivo número de veículos.

Roberta Trindade aponta como uma das principais demandas da população paraibana a habitação, e consequentemente saneamento básico. Diz que além de habitação de qualidade é preciso a oferta de espaços conjugados às moradias, para construção de unidades de saúde, escolas, áreas para lazer, cultura. “Isso permitirá que haja espaços para discussões coletivas, oferta de serviços, dignidade para o cidadão”, acrescentou.

Marcos Eugênio