Marcos Eugênio
Os professores municipais de Patos, organizados por seu Sindicato, Sinfemp, fizeram mais uma mobilização em frente à Prefeitura, nesta segunda-feira 29, cobrando do Poder Executivo reajuste salarial, dentre outras reivindicações, como eleição direta para diretores de escolas, folha de pagamento descriminando salários e jornadas de trabalho da categoria.
Desde o início do ano que os professores, que estão em greve por tempo indeterminado, tentam acordo com a prefeita Francisca Motta. Eles almejam reajuste de 15%, enquanto a prefeita, juntamente com sua equipe de Finanças, alega que não condições do município conceder tal reajuste e sinalizou que o máximo que poderia seria um aumento de 2%.
Os profissionais do Magistério consideram uma contraproposta indecente. José Gonçalves, cive-presidente do Sinfemp, cotado para assumir a Secretaria de Meio Ambiente, que está sendo desmembrada da Agricultura, foi ao movimento e disse que não tem “rabo preso”, isso se referindo à possibilidade de assumir tal secretaria, explicando que a luta dos funcionários por conquistas trabalhistas é antiga que o Sindicato não está interessado em quem comanda o município. "Não podemos aceitar esse vergonhoso reajuste de 2% quando a média de aumento salarial nos últimos anos foi de mais de 19%", dasabafou.
Após a manifestação Francisca Motta recebeu uma comissão de professores para discutir o impasse. Ela anunciou que fará consulta ao TCE – Tribunal e Contas do Estado para conhecer melhor a situação das finanças do município e num segundo momento se reunirá novamente com os professores. A prefeita busca o equilíbrio das contas do município e por isso está com dificuldades de conceder aumento.
Outra categoria que quere aumento são os agentes de trânsito, 20% mais insalubridade. Eles prometem ir ao Legislativo nesta terça-feira cobrar dos vereadores apoio para esse reajuste.
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