Na tarde
desta quarta-feira (15) funcionários de sala de vacina do município de Patos
participaram, na 6ª Gerência Regional de Saúde, de uma reunião na qual
receberam informes técnicos sobre a introdução da poliomielite injetável e da pentavalente,
que protege contra difteria, tétano, coqueluche, pertussis, hepatite B e
meningites causadas
pelo Haemophilus influenzae tipo b.
A
coordenadora de imunização da Regional Patos, Socorro Guedes, falou das
mudanças adotadas pelo Ministério da Saúde ao adotar as novas vacinas. A
pentavalente chega para substituir a tetra, mas ela avisa que as salas de
vacina só irão aplicar a pentavalente quando for zerado o estoque da
tetravalente. A vacina contra poliomielite injetável fará parte do calendário
de rotina. Vem sendo introduzida em países que já eliminaram a pólio (paralisia
infantil). O Brasil atende recomendação da OPAS – Organização Pan-Americana de
Saúde, e continuará oferecendo também a vacina via oral, com vírus atenuado, até
que aconteça a erradicação da doença em todo o mundo.
Com a
introdução das duas vacinas o cartão de vacina das crianças deve ser avaliado e
atualizado. Crianças de 5 anos abaixo devem ser levadas aos postos de saúde
para tomar as vacinas que estão atrasadas que constam no calendário oficial.
Por isso acontece a campanha de multivacinação, deste sábado 18 ao dia 24 deste
mês. Importante que os pais levem seus filhos junto com o cartão de vacinas
para que os profissionais de saúde possam fazer atualização.
O último
registro de poliomielite no Brasil ocorreu há 23 anos, no município de Sousa, interior
paraibano. A vacina injetável contra pólio será aplicada apenas em crianças que
até hoje não foram imunizadas contra a doença. Já a pentavalente em crianças
com 2, 4 e 6 meses.
No
Programa Nacional de Imunização, o governo federal pretende, em quatro anos,
introduzir na pentavalente mais duas vacinas, a inativada poliomielite e a
meningite C conjugada. Serão sete injeções em uma só (heptavalente), o que pode
ampliar a cobertura da imunização e trazer economia, menos desperdício.
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