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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Representantes da Comissão de Saúde da Assembleia e MP visitam hospitais de Patos



O médico e deputado estadual Vituriano de Abreu, representando a Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa da Paraíba e Mara Travassos, técnica judiciária, representando o Ministério Público, fizeram visitas aos hospitais públicos da rede estadual na cidade de Patos na manhã desta segunda-feira 02. Eles foram recepcionados pelo diretor do Hospital Regional Janduhy Carneiro, Eliseu José de Melo, que expôs a situação da rotina hospitalar a partir da entrega dos plantões médicos e a expectativa de um acordo entre a categoria médica e o governo do Estado.

Dr. Eliseu falou do caos e preocupação por que vivem os hospitais que só estão atendendo os casos de extrema emergência, sobrecarga dos que cumprem suas escalas e do desespero dos usuários que estão inseguros por falta de atendimento. Ele enfatizou aos visitantes que mesmo com a entrega dos plantões médicos, o Hospital não para visando melhorar a infraestrutura, como o andamento da construção da nova área amarela, reforma das enfermarias, entrega das salas de psicologia e assistência social, dentre outras ações que estão sendo desenvolvidas.

O deputado Vituriano de Abreu disse que os hospitais de Sousa, Cajazeiras e hoje Patos foram visitados e cada uma dessas cidades apresenta um problema. Em Cajazeiras, segundo ele, existe escassez de médicos em algumas especialidades, a exemplo de ortopedistas, traumatologistas, neurologistas, dentre outros, não permitindo a funcionalidade do Hospital como deveria. Já em Sousa é o contrário, com vários especialistas, porém a estrutura hospitalar fica bastante a desejar com o prédio em condições precárias, apesar o aumento da resolutividade de cirurgias realizadas pelo Hospital, pelo empenho dos médicos e direção. 

Sobre Patos a principal constatação foi a redução do quadro clínico com a entrega dos plantões médicos. Hoje, segundo Vituriano, apenas 30% da categoria médica está dando plantão. “Há uma vontade muito grande da direção para melhorar a parte física e fazer funcionar o Hospital dentro daquilo que ele se propõe a oferecer ao público. Mas sem médicos isso não é possível”, comentou. 

Eliseu disse que faltam médicos para os setores essenciais do Hospital, como UTI, Ortopedia, cirurgia e que é preciso um desfecho o quanto antes para esse impasse, que vem trazendo sérios prejuízos, seja para os médicos, governo, mas principalmente para os usuários. 

Ascom

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