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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Maternidade orienta municípios a encaminharem gestantes a outras localidades


A direção da Maternidade Peregrino Filho vem orientando as secretarias municipais de saúde de toda a região a encaminhar as gestantes para outras localidades que garantam atendimento a estas, tendo em vista a ausência de médicos obstetras, anestesiologistas e agora pediatras, que também entregaram seus plantões.

A crise na rede hospitalar dura mais de vinte dias e atinge todos os hospitais regionais de Patos. O motivo é a reivindicação de isonomia dos plantões dos plantonistas de Patos com os de João pessoa e Campina. O secretário Waldson de Sousa trouxe recentemente uma contraproposta, classificando os hospitais em três categorias, complexidade 1,2 e 3, respectivamente Hospital Regional Junduhy Carneiro, Maternidade Peregrino Filho e Infantil Noaldo Leite,  mas os valores não foram aceitos.

O diretor da maternidade, Egilmário Bezerra, explicou que no momento não há como se realizar partos ou outros procedimentos que necessitem da presença de obstetras e anestesiologistas, que não dão mais plantão na Maternidade. 

“Juntamente com o Janduhy Carneiro e Infantil, notificamos o Ministério Público sobre as atuais condições de trabalho, das impossibilidades de atendimento na Maternidade e demais hospitais. “Estamos aguardando uma solução para retornarmos com as atividades normais. Por enquanto estamos orientando o público para que procure um centro mais próximo que garanta seu atendimento”, comentou Egilmário. 

A Peregrino Filho, que contará com 120 leitos após conclusão de sua ampla reforma, possui hoje 50 leitos, todos desocupados.

Já no Regional, com a interdição de sua UTI anteontem pelo CRM, a direção vem tentando sem sucesso vagas em outras cidades, mas a demanda é muito grande. O diretor Eliseu de Melo disse que tentará com o secretário estadual de saúde, Waldson de Sousa, aluguel de leitos em UTI particulares, ou até em outros estados. “Os familiares dos cinco pacientes que estão no tratamento intensivo são cientes dos problemas que ora enfrentamos e tentam também a transferência deles para outros centros”, explicou Melo.  

Ascom

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