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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Médicos acabam greve em Patos



A categoria médica de Patos esteve reunida na noite desta sexta-feira 06 em assembléia para avaliar a proposta colocada na mesa pelo Estado hoje, através do secretário de saúde Waldson de Sousa na sua passagem por este município. Os médicos assinaram um documento se comprometendo retornarem às suas atividades, pondo fim o movimento paredista que perdurou por quase um mês, deixando a rede hospitalar num verdadeiro caos, sem atendimento da população. 

O Hospital Infantil Noaldo Leite deixa de ser classificação nível 3 e passou a ser considerado de especialidades, a exemplo da Maternidade Peregrino Filho. O valor do plantão, que antes era de R$ 500,00 por 12 horas trabalhadas será de R$ 640,00, de segunda a domingo. Já a Maternidade Peregrino Filho manterá esse valor, mas comum adendo posto pelo Estado, de quando for inaugurada a UTI esta mudará de classificação para nível 1, alta complexidade, semelhante aos outros cinco hospitais regionais, o de Patos, Sousa, Cajazeiras e os hospitais de trauma de João Pessoa e Campina Grande, com vencimento do plantão de 12 horas de R$ 640,00 durante a semana e finais de semana e feriados R$ 740,00.

Com a decisão os médicos começam a regularizar suas situações, tendo em vista terem entregues os plantões extras (a maioria é prestadora de serviços) e outros, concursados, haviam renunciado. Com a volta dos médicos o CRM deverá rever sua posição em relação à interdição da UTI do Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, que sofreu a interdição no último dia 03 com cinco pacientes internos, sendo que não foi possível transferência dos mesmos para outros centros por falta de vagas. 

Os hospitais de Patos também deverão normatizar o trabalho dos médicos, e uma das medidas é o fim dos plantões de sobreaviso. O Janduhy Carneiro não possui mais serviços pagos, a exemplo de apartamentos, suítes cirurgias. Por serem públicos, todos os serviços devem ocorrer pelo SUS. O presidente da Cooperativa dos Médicos Urgentistas do Sertão, Janio Rolim, disse que os médicos já começam a procurar suas escalas e que pequenos detalhes jurídicos precisam ser resolvidos.

Ascom

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