Mesmo depois da modificação do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) para agradar os militares, o governo federal continua enfrentando critícas ao texto.
Em nota, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que mantém sua posição contra alguns pontos do programa, especialmente no que diz respeito à descriminalização do aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
"A CNBB tem, ao longo de sua história, se manifestado sobre vários temas contidos no atual Programa Nacional de Direitos Humanos. Nele há elementos de consenso que podem e devem ser implementados imediatamente.
Entretanto, ele contém elementos de dissenso que requerem tempo para o exercício do diálogo, sem o qual não se construirá a sonhada democracia participativa, onde os direitos sejam respeitados e os deveres observados", diz a nota.
A CNBB afirmou ainda que mantém sua posição "em defesa da vida e da família, e contrária à descriminalização do aborto, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e o direito de adoção de crianças por casais homoafetivos".
Os bispos também classificaram de intolerante a sugestão do programa de impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União. "Tal medida intolerante pretende ignorar nossas raízes históricas", afirmou a CNBB.
Diálogo
Na nota, a entidade afirmou que tem em sua história a promoção e defesa dos direitos humanos e por isso se mostra disposta a dialogar com o governo detalhes do programa. Os "reducionismos" presentes no texto elaborado pelo Executivo também foram criticados.
"Em sua defesa dos Direitos Humanos, a Igreja se baseia na concepção de pessoa humana que lhe advém da fé e da razão natural. Diante de tantos reducionismos que consideram apenas alguns aspectos ou dimensões do ser humano, é missão da Igreja anunciar uma antropologia integral, uma visão de pessoa humana criada à imagem e semelhança de Deus".
Em nota, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que mantém sua posição contra alguns pontos do programa, especialmente no que diz respeito à descriminalização do aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
"A CNBB tem, ao longo de sua história, se manifestado sobre vários temas contidos no atual Programa Nacional de Direitos Humanos. Nele há elementos de consenso que podem e devem ser implementados imediatamente.
Entretanto, ele contém elementos de dissenso que requerem tempo para o exercício do diálogo, sem o qual não se construirá a sonhada democracia participativa, onde os direitos sejam respeitados e os deveres observados", diz a nota.
A CNBB afirmou ainda que mantém sua posição "em defesa da vida e da família, e contrária à descriminalização do aborto, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e o direito de adoção de crianças por casais homoafetivos".
Os bispos também classificaram de intolerante a sugestão do programa de impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União. "Tal medida intolerante pretende ignorar nossas raízes históricas", afirmou a CNBB.
Diálogo
Na nota, a entidade afirmou que tem em sua história a promoção e defesa dos direitos humanos e por isso se mostra disposta a dialogar com o governo detalhes do programa. Os "reducionismos" presentes no texto elaborado pelo Executivo também foram criticados.
"Em sua defesa dos Direitos Humanos, a Igreja se baseia na concepção de pessoa humana que lhe advém da fé e da razão natural. Diante de tantos reducionismos que consideram apenas alguns aspectos ou dimensões do ser humano, é missão da Igreja anunciar uma antropologia integral, uma visão de pessoa humana criada à imagem e semelhança de Deus".
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