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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Tempestade no Sertão prende 17 suspeitos de tráfico de drogas e assaltos a bancos



























 Marcos Eugênio

A polícias Militar, Civil, carcerária e Ministério Público da Paraíba participaram em conjunto de um operação denominada Tempestade no Sertão desencadeada em alguns municípios sertanejos e na Capital João Pessoa, nesta terça-feira 12. Foram cumpridos 17 mandados de prisão temporária expedidos pela Vara de Entorpecente da Comarca de Sousa, através do juiz Philipe Guimarães Padilha Pilar.

Os mandados foram cumpridos em João Pessoa, Pombal Catolé do Rocha, Bom Sucesso e Sousa. Junto com a organização criminosa, acusada de tráfico de drogas e roubos à agências bancárias, foram apreendidas drogas, a exemplo de 800  pinos de cocaína, que renderia R$ 40 mil aos traficantes, armas, grande quantidade em dinheiro, não especificado pelo comando da operação, celulares, máquina de operar cartões de crédito, máquinas fotográficas, joias, dentre outros.

Os líderes da quadrilha, segundo o delegado André Rabelo, superintendente da 3ª Região Integrada da Segurança Pública da Paraíba, comandavam ações de dentro do Presídio Dr. Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1). Trata-se de José Aparecido Soares de Araújo, conhecido por Cidão, auxiliado por Ary Muniz. A quadrilha é apontada pelo arrombamento das agências bancárias de Aguiar, Junco do Seridó, Casa Lotérica de Paulista, além de roubos de caminhonetas, motocicletas e a empresários do Sertão.

O grupo fazia o comércio de drogas (cocaína, crack e maconha) em Patos, Sousa, Pombal, São Bentinho, Cajazeiras, João Pessoa, além de Salvador-BA e Petrolina-PE. O inquérito policial de Tempestade no Sertão foi comandado pelo delegado seccional de Patos, Cristiano Jacques.

Todos os detidos foram trazidos para Patos, onde o delegado geral da Civil, Carlos Alberto explicou que a operação fez parte de mais uma ação do programa Paraíba Unida pela Paz, que congrega todos os órgãos de segurança pública.

Segundo o delegado Jacques, o grupo agia em duas frentes, uma responsável pela venda de drogas e a outra praticando roubos nas agências bancárias, inclusive implantando seguranças nestas os quais passavam informações do funcionamento das agências e de clientes que se tornavam vítimas. Os entorpecentes eram trazidos de São Paulo por motoristas que pegavam fretes com destino a Sousa e entregue ao traficante Cizinho do Canal, que já foi preso anteriormente duas vezes por tráfico e com ele apreendidos os 800 pinos de cocaína. Da Cidade Sorriso a droga seguia para outros municípios.

Na quadrilha havia segurança de Banco do Brasil, Correios e até um Cabo da PM, Lins, que estava tirando guarda no presídio de catolé do Rocha. Ele fornecia armas para o bando. Na casa do filho (foragido) desse Cabo, de acordo com informações do delegado Cristiano, foi encontrado a cocaína.

O delegado André Rabelo disse que as investigações que culminaram com a prisão dos 17 acusados dos crimes, sendo duas mulheres, começaram há três meses a partir da investigação de uma tentativa de homicídio e outros fatos foram levando à quadrilha.

Houve caso de um dos acusados, de nome Suélio, abrir uma empresa em Pombal para lavagem do dinheiro oriundo dos crimes, segundo Delegado André Rabelo.

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