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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Curso de Vigilância em Óbito orientará fortalece políticas públicas








A SES – Secretaria de Estado da Saúde está oferecendo no Centro de Treinamento Santo Antônio, em Patos-PB, um curso de vigilância do óbito. Participam da capacitação todo o  pessoal de epidemiologia da macrorregião Patos, que compreende 49 municípios, sendo 24 da 6ª Região de Patos, 18 da 7ª Região (Piancó) e 7 da 11ª, que tem como sede Princesa Isabel. O evento teve início ontem e será concluído nesta quinta-feira 14.



O maior objetivo dessa qualificação, segundo Marivalda Xavier, coordenadora de Epidemiologia da 6ª Gerência Regional de Saúde é melhorar a qualidade da notificação de óbitos, ou seja, suas causas básicas. “A gente tem dificuldade de realizar essa notificação e o treinamento permite melhor conhecimento e tornará o serviço bem mais valioso em cima dessas notificações”, explicou Marivalda Xavier.



A facilitadora da capacitação é Josefa Ângela Pontes de Aquino, gerente de sistemas da SES. Ela explana sobre vários assuntos, como a investigação domiciliar, ambulatorial, hospitalar e mal definida; Importância da vigilância do óbito na epidemiologia, com estudos de casos e reflexões sobre a evitabilidade dos óbitos, seja infantil, fetal, materno e materno infantil.



A partir desse encontro os municípios ficam orientados e passam a ter maior certeza de todos os óbitos ali ocorridos, não apenas seu quantitativo, mas também suas causas. Marivalda alerta que o PSF tem grande responsabilidade sobre a mortalidade infantil, materna, pois tudo depende de uma boa qualidade do pré-natal, por isso o direcionamento do convite para participar do curso aos coordenadores de epidemiologia e da atenção básica de cada município.



A declaração de óbito, além de oferecer as estatísticas de mortalidade ocorrida no município, permite se conhecer suas causas e a partir daí o governo planejar políticas públicas que venham tentar combater essas causas, a exemplo das mortes por acidentes, violência. “É importante que haja a notificação dos óbitos, suas causas, busca ativa nos cartórios, principal fonte de informação, para que tenhamos números precisos e causas das mortes. É crucial o trabalho na atenção primária, no fluxo de informações e no bom serviço à população”, comentou Ângela Aquino.

Marcos Eugênio

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