A chegada inesperada de gestantes de alto risco à Maternidade Dr.
Peregrino Filho, de Patos, muitas delas menores, de 15, 16 anos, tem sido uma
das grandes preocupações da 6ª Gerência Regional de Saúde. Isso por que essas
mulheres não saindo de seus municípios em busca de atendimento no Banco de
Leite Vilani Kherle sem o devido acompanhamento.
O gerente regional de Saúde, José Leudo Farias, explica que, à gestante
de alto risco, ao chegar de forma repentina, cria-se um desconforto pelo
corre-corre, inclusive de gestores municipais, que querem um rápido
atendimento. “O ideal é que, diante da certeza de uma gravidez de alto risco,
essas informações sejam encaminhadas, junto com a gestante, para o Banco de
Leite, onde ela terá o atendimento adequado”, informa José Leudo.
Ele explicou que alguns municípios não estão fazendo o encaminhamento
correto das gestantes para a Maternidade, principalmente no quesito alto risco.
Leudo explicou que há um índice muito alto de gestantes menores de 17 anos e
maiores de 35, faixas etárias consideradas de alto risco e que o Ministério da
Saúde pede maior atenção por parte do PSF no acompanhamento dessas mulheres.
“Apelamos para os municípios e para as próprias gestantes que se
conscientizem disso. O acompanhamento tem que ser bem mais elaborado, profundo.
O Banco de Leite da Peregrino Filho possui uma equipe preparada para atender as
gestantes de alto risco. A gente orienta às mulheres com alguma doença na
gravidez, ou que tiveram problemas em partos anteriores, que busquem o Banco de
Leite da Maternidade de Patos”, enfatizou o gerente regional de Saúde.
Ele recomenda aos gestores municipais a pedirem às equipes de saúde da
família mais atenção aos casos de mulheres com gravidez de alto risco, já que
muitas gestantes estão procurando o Banco de Leite sem o devido acompanhamento
do município.
Marcos
Eugênio
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