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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Coordenadores de epidemiologia da região Patos recebem qualificação



Marivalda Xavier, coordenadora de epidemiologia da 6ª GRS


Ângela Aquino

Coordenadores de vigilância epidemiológica dos municípios que compõem a 6ª Regional de Saúde, que tem como sede a cidade de Patos, participaram nesta quarta-feira 18 de uma qualificação em sistema de informação, o qual envolve uma série de dados que precisam ser repassados com fidedignidade para o Ministério da Saúde.

Nesse encontro a facilitadora da SES – Secretaria de Estado da Saúde, Josefa Ângela Pontes de Aquino – chefe da Sala de Informações, explicou que não adianta apenas a transmissão dos dados pelos municípios, sendo preciso que esses dados sejam de qualidade. Estimativa de óbitos e nascidos vivos; dados de mortalidade; mortalidade infantil; casos confirmados de doenças de notificação compulsória; instrumentos de investigação de óbitos maternos, monitoramento de todas as ações em relação às informações dos municípios, foram alguns temas trabalhados por Ângela junto aos coordenadores de epidemiologia.

Numa avaliação em torno da regional Patos, no tocante ao envio das informações ao MS comentou que esta apresenta um dos melhores desempenhos do Estado, mas demonstrou preocupação sobre os dados da investigação de óbitos que não estão atendendo adequadamente os parâmetros preconizados pelo Ministério. Ou seja, alguns municípios deixam de investigar as causas dos óbitos, de enviar as informações, uma deficiência que pode inclusive trazer problemas à localidade, como bloqueio de recursos da União, como preveem portarias. Ministeriais.

Uma das orientações às secretarias municipais de saúde repassadas por Ângela Aquino é de que as notificações de óbitos podem ser feitas pelos médicos do hospital, se no lugar houver, os quais devem ser orientados para o devido preenchimento, e, caso não haja médico na cidade, é papel do cartório de registro civil, com testemunhas, notificar que houve a morte, para que esses dados alimentem o sistema.

Políticas de saúde pública dependem das informações enviadas pelos municípios. Por isso a necessidade de todos cumprirem as resoluções previstas pelo MS.


A notificação da mortalidade infantil está sempre presente nos debates de saúde pública. Segundo o IBGE, a Paraíba, em 30 anos, de 1980 a 2010 conseguiu a maior queda de mortalidade, de 117,1 para 22,9 crianças mortas antes de completarem um ano de vida para cada mil nascidas viva, redução de 80,44%. Alguns fatores contribuíram para isso, como ampliação do saneamento básico de qualidade, como água potável, rede de esgoto e coleta adequada do lixo. 

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