Foto:Marcos Eugênio |
A Sessão Ordinária desta quinta-feira (2) foi marcada pela falta de quórum
mínimo para a deliberação dos vereadores. Dos onze vereadores que compõem o
Legislativo municipal só cinco deles compareceram à sessão, o que representa quórum
mínimo para abertura e leitura dos projetos de Lei e requerimentos propostos,
mas sem deliberação. Os vereadores presentes eram Zé Mota (PMDB), Dr. Ivanes
(PSDB), Edileudo (PT), Peteca (PRP) e Raniere Ramalho (PMDB).
Requerimentos importantes não foram deliberados. Como os propostos pelo
vereador Zé Mota que se referem às Cirurgias Eletivas que serão oferecidas pelo
Hospital Regional de Patos e ao pagamento dos precatórios dos funcionários
municipais.
Na tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa o vereador Zé Mota lamentou a
ausência dos vereadores e lembrou que, na sessão anterior alguns vereadores teriam
sugerido a redução da carga horária de trabalho, uma “agenda mínima”, reduzindo
as duas sessões ordinárias que ocorrem por semana para apenas uma, a da
terça-feira. A justificativa proposta era a que no período eleitoral todos
conheciam a realidade praticada pelos vereadores que concorrem à vaga nas
eleições, fato que, exemplarmente, já tinha provocado à falta de quórum mínimo
numa das sessões do mês de julho, cancelada por falta de número mínimo de
vereadores (na ocasião somente Zé Mota (PMDB), Chico Bocão (PMDB) e Raniere Ramalho
(PMDB)) compareceram.
O vereador Zé Mota foi o primeiro vereador a discordar da proposta de uma
“agenda mínima”. Defendeu que o vereador como representante do povo tem
obrigação de dar o exemplo. Disse que os salários dos vereadores estão sendo
pagos sem desconto, logo eles não devem ter diminuição na carga horária de
trabalho. E completou: “Eu prefiro estar aqui trabalhando a estar em um comício
praticando a demagogia própria desse ambiente. Trabalhar, para mim, é a melhor
forma de conquistar a simpatia do eleitor”.
Jornalista
Murilo Santos de Almeida
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