Técnicos
do Ministério da Saúde estiveram em Patos nesta quarta-feira 8 realizando
oficina com coordenadores, profissionais de saúde e digitadores da atenção
básica. Na pauta o software SisPrenatal Web, que permite melhor acompanhamento
das gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN).
Existe
uma grande preocupação do Ministério da Saúde no tocante às informações
repassadas pelos municípios em torno do cadastramento das gestantes através do
SisPrenatal, que oferece uma série de dados, inclusive o quantitativo desse
público, índice de mortalidade materna, informações sobre o acompanhamento da
mulher do pré-natal até seu filho de dois anos, uma proposta da Rede Cegonha, lançada
em março do ano passado, que visa aumentar acesso e qualificar a atenção à saúde das
mulheres e crianças antes, durante e após o parto.
Existe,
segundo a técnica de sistema do Ministério da Saúde, Marta Roseane Araújo,
deficiências dos municípios no preenchimento do cadastro das gestantes. “A
partir do momento que a mulher descobre sua gravidez e que busca os serviços
públicos de saúde, cabe ao funcionário fazer o cadastro e colocar online as
informações sobre a assistência ao parto, puerpério e da assistência neonatal”,
explicou.
Os
municípios que aderem ao SisPrenatal ficam obrigados a alimentar o sistema,
coisa que muitos não estão fazendo. É um trabalho que precisa de engajamento, boa
supervisão dos gestores para que as informações sejam fidedignas, atualizadas e
contribuam para políticas de atenção à saúde da mulher mais eficazes, como a de
prevenção à mortalidade materna, cuja taxa teve uma redução de 21% em 2011, no
primeiro ano de implantação da Rede Cegonha.
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