 |
| Alaíde (à esquerda) com as eternas amigas Luiza e Loudes |
Alaíde Costa Silva, 69 anos, faleceu na noite de
ontem, segunda-feira 06, no Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro,
empresa estatal na qual trabalhou por 48 anos como tesoureira, maior parte
desse tempo, até ser acometida por um AVC há 21 dias.
A direção do Janduhy Carneiro prestou homenagem a
Alaíde em maio do ano passado, durante visita do Governador Ricardo Coutinho e
do secretário estadual de saúde, Waldson de Sousa, dando seu nome a uma das
novas enfermarias, o que a deixou bastante feliz por sua história neste
hospital referência para todo o Sertão paraibano, para o qual nutria muito amor
e dedicação. Mesmo com tempo de sobra para se aposentar não queria se afastar
de seus afazeres e de tantos amigos. “É muita felicidade para uma pessoa só.
Mas acho que não mereço tamanha homenagem”, dizia ela na inauguração da
Enfermaria Alaíde Costa.
Alaíde era a história viva do Hospital. Guardava em
pasta com muito zelo e orgulho a portaria amarelada datada de 21 de março de 1964.
Porém dizia que começou a trabalhar antes no Hospital, aos 16 anos e, por ser menor
de idade teve que se afastar, retornando quando atingiu maioridade.
Alaíde, com toda a humildade que lhe era peculiar, exerceu
outras funções no Regional,
dentre eles atendente no berçário da antiga maternidade do Janduhy Carneiro,
depois no gabinete odontológico, como também na farmácia.
Mas a função
em que mais se identificou foi na tesouraria, onde permanece até ter um AVC.
Foi levada para esse setor por Madre Nazaré, da congregação das Carmelitas, instituição
católica que ajudou a administrar o Regional durante décadas.
O corpo de Alaíde está sendo velado em sua residência,
na Rua Galdino Guedes, Nº 103, no Jardim Bela Vista, ao lado do Centro de
Treinamento Maria Martins Maniçoba, onde funciona a STTrans. Seu sepultamento está marcado para acontecer
nesta quarta-feira às 10h no Cemitério Santo Antônio.
Alaíde (à esquerda na foto, com Luiza e Lourdes) foi
mãe solteira, teve uma filha e três netos, para os quais empreendia o tempo disponível
para dedicar seu amor. Os funcionários do Hospital Regional Janduhy Carneiro
estão bastante sentidos por não contarem mais com a presença diária de uma das
figuras mais simpáticas, prestativas e humanas que o Regional já teve.
Marcos
Eugênio
Nenhum comentário:
Postar um comentário