Quem assiste o CQC (Custe o Que Custar), da Band, programa humorístico, levado ao ar nas segundas e sábados, particularmente sempre que posso tô ligado, já que há quadros bem bolados, deve ter percebido o alto grau crítico dos apresentadores, repórteres, que usam e abusam dessa linha. A crítica sempre acompanhou a história do jornalismo, sendo essencial como um dos parâmetros de discussão da realidade. A introdução do humor é algo também que vem de longe, seja nas charges do imprenso, nos programas radiofônicos, televisivos. O CQC também dá sua contribuição para os debates em torno dos fatos corriqueiros de interesse da sociedade, mas peca pelo deboche, falta de respeito em muitas ocasiões com as fontes trabalhadas.
A nótícia acaba de certa formada colocada em segundo plano. Talvez com intuito única e exclusivamente de se atingir um bom Ibope, que conseqüentemente atrairá mais anunciantes, ao tratar de assuntos sérios de maneira caricata, descontraída, temas sérios acabam se perdendo nos ruídos da linguagem, em que o besteirol em certas ocasições, domina o ambiente midiático. E o que falar das pessoas não públicas que são usadas de forma inapropriada, sem que elas tenham o real interesse de aparecer na mídia, ainda mais de maneira depreciativa? Perecebe-se que a ética, nesses momentos, passa longe.
foto:blogejc.zip.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário