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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A Paraíba procura um governador limpo



Maranhão também poderá ter mandato cassado

Provável futuro governador do Estado, o ainda senador José Maranhão (PMDB) responde a oito processos eleitorais, ações que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se considerados procedentes, podem levar à cassação do mandato como governador e a suspensão de seus direitos políticos.
A matéria foi veiculada pela ‘Folha de São Paulo' e inserida, também, no Clipping, site do Ministério do Orçamento e Gestão. Maranhão deverá suceder Cássio Cunha Lima, cassado pelo TSE na última quinta-feira, 20. Isso poderá acontecer assim que houver a publicação do acórdão sobre o resultado do julgamento - 7x0 - da última quinta-feira do Tribunal Superior Eleitoral
O texto da ‘Folha': "O senador José Maranhão (PMDB), provável sucessor de Cássio Cunha Lima (PSDB) no governo da Paraíba, também responde a processos que podem levar à perda de seu cargo à frente do governo paraibano.
São oito processos tramitando no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) -três deles, se considerados procedentes, podem levar à cassação de seu provável mandato como governador e à suspensão de seus direitos políticos. Os processos estão com a Procuradoria Geral Eleitoral.
As ações acusam o peemedebista, que já foi governador da Paraíba (1995-2002), de abuso de poder político e econômico, compra de votos, conduta vedada e uso indevido de meios de comunicação.
Uma das três ações contra Maranhão, referente à campanha de 2002 para o Senado, diz que houve "entrega de ambulâncias e doações com uso nitidamente eleitorais" e "desapropriação de hospital privado em troca de votos".
Sobre essa ação , Ricardo Porto, advogado de Maranhão, alega que ele já havia se afastado do governo para disputar as eleições ao Senado e não tinha mais acesso à administração do Estado da Paraíba.
As outras duas ações que podem levar perda do mandato são referentes às eleições de 2006. Uma delas aponta Maranhão como beneficiado de suposta troca de favores entre correligionários na campanha em Campina Grande (PB). A outra ação trata da distribuição de cerca de 50 mil camisetas para supostamente angariar votos para campanha.
"São processos que foram criados no período eleitoral para projetar factóide na imprensa. A maioria dos processos foi criada por um partido que depois os abandonou. Não há nenhuma prova da participação de Maranhão nesses casos", disse Porto.
De acordo com o advogado, os processos foram arquivados no TRE e subiram ao TSE por meio de agravos.
O senador José Maranhão diz aguardar a publicação do acórdão da decisão do TSE para renunciar ao cargo de senador.

clickpb

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