O último debate entre os candidatos a reitor e vice-reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), do ciclo promovido pela Comissão Especial nos campi da instituição, foi marcado por manifestações de um pequeno grupo de estudantes em protesto contra a mudança do peso dos votos das categorias da comunidade acadêmica na consulta (eleição), realizada pelo Colegiado Pleno da universidade.
A alteração na Resolução, deliberada em sessão extraordinária na última terça-feira, 28, foi motivada pela recomendação do Ministério Público Federal afirmando que a instituição do voto paritário contradiz a Legislação Federal vigente. Esta estabelece que, em consulta prévia à comunidade universitária, o peso do voto dos docentes deve ser de, no mínimo, 70%.
Além da adequação da resolução à Legislação Federal, substituindo o critério de paridade (1/3 para cada categoria) para o proporcional (professores com 70 %, alunos e técnico-administrativos com 15% cada), outros temas, como o horário corrido, autonomia e soberania, orçamento e gestão, respeito ao Estatuto e ao Regimento da UFCG, graduação e pós-graduação, vontades e razões, ideologias e pragmatismos, produção acadêmica e experiência administrativa, contrastaram as idéias e promoveram as leituras das propostas das candidaturas.
O encontro, anteriormente marcado para o Ginásio de Esportes do campus Campina Grande, aconteceu na manhã desta quinta-feira, 30, no Centro de Extensão José Farias da Nóbrega.
Candidatos
Thompson Mariz, na apresentação de suas propostas, disse postular um segundo mandato para continuar desenvolvendo três grandes projetos: o Reuni, a implantação dos novos campi e a consolidação dos campi originais. Apresentou números da expressão e expansão adquiridas pela UFCG desde a sua criação, citando também os avanços nas políticas de assistência estudantil.
Amauri Fragoso comentou a democracia na construção da sua candidatura, disse ter uma nova visão administrativa da universidade e para as atividades acadêmicas (Ensino, Pesquisa e Extensão) voltadas para um “canteiro de ciências” e uma maior produção e melhor reflexão dos conhecimentos. Incitou uma paralisação do processo eleitoral e reafirmou que retirará sua candidatura, no próximo dia 4.
Repúdio
No final do debate, foi lida uma nota subscrita pelas direções das entidades representativas da comunidade acadêmica – AdufCG, DCE, SintesufCG e Sintespb-CG - repudiando o desrespeito às decisões colegiadas (alteração da paridade dos votos) e considerando inaceitável que “o exercício do estatuto da autonomia seja maculado por demanda do Ministério Público Federal.
As representações reafirmaram seus compromissos com a defesa de uma universidade pública, gratuita, democrática, laica e socialmente compromissada, de pluralidade democrática, assentada nas decisões dos colegiados superiores.
A alteração na Resolução, deliberada em sessão extraordinária na última terça-feira, 28, foi motivada pela recomendação do Ministério Público Federal afirmando que a instituição do voto paritário contradiz a Legislação Federal vigente. Esta estabelece que, em consulta prévia à comunidade universitária, o peso do voto dos docentes deve ser de, no mínimo, 70%.
Além da adequação da resolução à Legislação Federal, substituindo o critério de paridade (1/3 para cada categoria) para o proporcional (professores com 70 %, alunos e técnico-administrativos com 15% cada), outros temas, como o horário corrido, autonomia e soberania, orçamento e gestão, respeito ao Estatuto e ao Regimento da UFCG, graduação e pós-graduação, vontades e razões, ideologias e pragmatismos, produção acadêmica e experiência administrativa, contrastaram as idéias e promoveram as leituras das propostas das candidaturas.
O encontro, anteriormente marcado para o Ginásio de Esportes do campus Campina Grande, aconteceu na manhã desta quinta-feira, 30, no Centro de Extensão José Farias da Nóbrega.
Candidatos
Thompson Mariz, na apresentação de suas propostas, disse postular um segundo mandato para continuar desenvolvendo três grandes projetos: o Reuni, a implantação dos novos campi e a consolidação dos campi originais. Apresentou números da expressão e expansão adquiridas pela UFCG desde a sua criação, citando também os avanços nas políticas de assistência estudantil.
Amauri Fragoso comentou a democracia na construção da sua candidatura, disse ter uma nova visão administrativa da universidade e para as atividades acadêmicas (Ensino, Pesquisa e Extensão) voltadas para um “canteiro de ciências” e uma maior produção e melhor reflexão dos conhecimentos. Incitou uma paralisação do processo eleitoral e reafirmou que retirará sua candidatura, no próximo dia 4.
Repúdio
No final do debate, foi lida uma nota subscrita pelas direções das entidades representativas da comunidade acadêmica – AdufCG, DCE, SintesufCG e Sintespb-CG - repudiando o desrespeito às decisões colegiadas (alteração da paridade dos votos) e considerando inaceitável que “o exercício do estatuto da autonomia seja maculado por demanda do Ministério Público Federal.
As representações reafirmaram seus compromissos com a defesa de uma universidade pública, gratuita, democrática, laica e socialmente compromissada, de pluralidade democrática, assentada nas decisões dos colegiados superiores.
Ascom
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