Quebra-pau na Câmara Municipal de Patos

Por Mário Frade

Uma situação extraordinária aconteceu ontem na Câmara Municipal de Patos quando dois vereadores do PMDB e da base aliada ao prefeito Nabor Wanderley, que inclusive é candidato à reeleição do município pelo mesmo partido, se travaram numa luta corporal. José Mota Victor e Marcos Eduardo, que lutam também pela reeleição, se pegaram numa reunião secreta e o pior só não aconteceu graças a intervenção do vereador Ivanes Lacerda (PSDB) que conseguiu separá-los.

Segundo informações do próprio Ivanes, quem acabou levando a pior foi Zé Mota, que levou um soco no rosto. Zé Mota inclusive é sobrinho do saudoso Edvaldo Motta ex-deputado e marido da atual deputada Francisca Motta. Já não há mais como esconder que o clima de enredo secreto entre um e outro vem de longa data. Já foi publicada na imprensa “bate boca” entre José Mota e Marcos Eduardo, que inclusive preside a casa Juvenal Lúcio de Sousa.

Segundo informações o clima na Câmara não anda muito bom de alguns dias para cá devido um projeto apresentado pelo vereador Marcos Eduardo, onde seria implantada naquela casa uma agência do Multibank, o qual não teve o aval de José Mota, presidente da Comissão de Justiça e Redação, e com isso teria autoridade para barrar a referida propositura.

A “sessão de pancadaria” só não foi registrada pelos jornalistas por que aconteceu após a sessão em pauta na noite da terça. Os vereadores realizam as sessões sempre as terças e quintas com início às 18 horas.

Ultimamente situações inusitadas vêm acontecendo na Câmara Municipal de Patos com freqüentes registros de “bate-boca” entre vereadores. Acusações e farpas já são uma constante no Poder Legislativo Municipal.

Muitas vezes quando acontece um confronto entre um ou outro as aberrações chamam atenção de quem está acompanhando os trabalhos daquele Poder. Inclusive acusações consideradas graves que ficam no anonimato por falta de provas. Até o fechamento desta edição não tivemos informações se “o quebra-pau” dos vereadores José Mota e Marcos Eduardo (PMDB), presidentes da Câmara e da Comissão de Justiça e Redação respectivamente, não foi parar nos registros da Delegacia Plantonista. A conclusão é de que fatos desta natureza em hipótese alguma deveriam acontecer, principalmente para quem diz ser digno do mandato que lhe é outorgado pelo povo.

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