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domingo, 23 de agosto de 2015

Esporte e Nacional, em jogo sonolento, ficam no 0x0








Quem esperava aquele clássico de arrepiar, mesmo sendo jogo de segundona do Paraibano, mas pela tradição do embate entre os clubes patoenses Esporte e Nacional, ficou decepcionado. Ao final 0x0 e o desânimo da torcida pelo fraco desempenho das equipes em campo.

O Esporte antes do início da partida já entrara em desvantagem, com apenas dois reservas no bando. O treinador Marcos Nascimento lamentou não contar com oito atletas, quatro deles titulares, por não terem sido regularizados a tempo junto à FPF (Federação Paraibana de Futebol), um pecado enorme da diretoria do Patinho. Ainda no primeiro tempo o meia Nino se machucou e teve que ser substituído por Eduardo Costa (zagueiro).  Com isso a equipe ficou com seis defensores em campo.

Até os trinta minutos do primeiro tempo, ambas equipes jogaram sem alegria, garra, com muitos erros de passes, chutões e nada de produtivo no ataque. Alguns lances de perigo foram aparecendo, muito mais para o Esporte que perdeu com Eduardo Costa a grande chance de gol da partida, em cobrança de escanteio e ele não consegui cabecear para dentro do gol de Ricardo. Falha de marcação do já rodado zagueiro Henrique, que não acompanhou a chegada de Eduardo. “Cheguei a pensar que havia sido gol e o árbitro anulado”, disse com surpresa pelo gol perdido, a bola passou rente à trave, Luís Alves, ex-vereador de Patos e apaixonado pelo Patinho.

O nacional não conseguia, sem muita inspiração também, não conseguia furar o bloqueio com quatro defensores montado pelo técnico Marcos Nascimento. Na etapa complementar o cenário foi ainda pior deixando muitos torcedores impacientes. O treinador Jason, do Nacional, ainda fez mudanças, tirando ao atacante Carlinhos, que saiu para a entrada de Gil, e de Deda para a entrada de Ruan, porém nada surtiu efeito para mudar o panorama do jogo, onde o Esporte apostava nos contra-ataques que não dava em nada.

Após o abito final do árbitro Renan Roberto, que foi auxiliado por Márcio freire e José Maria, houve um princípio de tumulto no lado da torcida do Esporte, depois da explosão de alguns fogos de artifício. A polícia teve que agir rápido. Jason fez uma rápida na análise do clássico sertanejo. “Esperava mais da minha equipe. O Esporte jogou os 90 minutos em campo e não tivemos competência para sair do bloqueio deles. É uma situação de jogo que precisamos entender. Estamos iniciando a competição agora e ainda falta ritmo de jogo para nosso time”, comentou o técnico nacionalino.

No intervalo um dos grandes nomes da história do Nacional, Manoel Messias (Marreta), foi homenageado com uma placa por sua contribuição ao futebol local e paraibano, oferecida pela Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, sendo entregue pelo capitão nacionalino, Henrique.


 Marcos Eugênio

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