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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Comissão Intergestores discute repactuação de serviços do SUS na macrorregião de Patos





Aconteceu na manhã desta quinta-feira 27 no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, em Patos, mais uma reunião ordinária da CIRs – Comissão Intergestores Regional do Sertão, marcada por uma extensa pauta, com alguns destaques, a exemplo da necessidade de uma repactuação de serviços do SUS na macrorregião, e um balanço do I Encontro de Educação Permanente de Saúde, ocorrido em Teixeira na última terça.

A repactuação é necessária, segundo o gerente regional José Leudo Farias, pois alguns municípios, a exemplo de Teixeira, São Mamede, Santa Luzia possuem uma boa infraestrutura que pode ser melhor aproveitada, ampliando-se a clientela usuária do Sistema, em vez de concentrar quase tudo em Patos. “Teixeira tem policlínica e consegue atender muita gente daquela microrregião; Santa Luzia e São Mamede também conseguem isso. A gente vai refazer, redividir os atendimentos de especialidades, de ultrassonografia, exames de laboratórios. Trata-se de uma discussão prolongada, envolve recursos federais, mas acho que estamos no caminho certo”, explicou Leudo.

Outro ponto abordado na reunião da CIRs foi sobre o encontro de educação permanente ocorrido em Teixeira, coma presença de mais de 200 pessoas deste município, Matureia, Cacimbas e Desterro, que também será levado a outras microrregiões, como de Malta, Santa Luzia, Catingueira, sempre com a presença do procurador da República, do MPF, Felipe Albernaz.

O trabalho de fiscalização dos conselhos municipais de saúde também fez parte dos debates nesta quinta na 6ª GRS. “Esse trabalho precisa ser mais atuante na fiscalização e no acompanhamento das ações e o acompanhamento das ações dos municípios”, disse Leudo Farias.

Ele aproveitou a presença dos secretários municipais de saúde para apresentar um balanço estatístico dos atendimentos realizados pelo Hospital Regional de Patos no primeiro semestre desta ano, com ênfase no número de atendimento, que ultrapassou os 45 mil, sendo 15.345 consultas.

A obrigação da implantação do ponto eletrônico nas unidades básicas de saúde, algo recomendado pelo MPF, foi questionado por alguns gestores de saúde, que temem que os médicos, os mais atingidos pelo ponto eletrônico, abandonem as unidades de saúde. Foi explicado que os médicos são conscientes da carga horária de 40 horas semanais e caso os secretários não cumpra com sua função, mesmo cientes que podem responder judicialmente.



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