Compromisso com a verdade dos fatos

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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Comerciante citado em matéria sobre violência em Mãe d’Água, diz que não participou de agressões


 
Célio Martinez 

 
O comerciante Sérgio Lucena Campos, 30, natural de Mãe d’Água-PB, filho do vereador Delma (PMDB), procurou o radialista Célio Martinez nesta quarta feira, dia 03, para fazer alguns esclarecimentos sobre matéria divulgada na última segunda feira, dia 1º, sobre as agressões físicas contra 04 pessoas, entre elas o vereador Francisco Gomes, 32, conhecido por Fam, (PSDB) ocorridas na noite do último sábado, dia 30 de junho, em praça pública daquela cidade.
 
 
Segundo informações levantadas pelo radialista Célio Martinez junto às vítimas e outras fontes, um grupo de partidaristas do PMDB local teria cometido as agressões, ainda por conta de insatisfações com relação ao resultado das eleições de outubro passado, que elegeu Margarida Tota (PPS) prefeita do município com uma diferença de apenas 05 votos.
 
 
As pessoas agredidas com socos e pontapés foram: George Oliveira, 19, (irmão do vereador Deo de Rivaldo; o vigilante da Praça Nossa Senhora das Dores, Carlos Canuto, 45; Arnóbio da silva, 50, (conhecido Por Punaré), além do vereador Fan que teve como principal agressor, o CB PM Evandro, conhecido na cidade por Vandinho.
 
 
De acordo com esclarecimentos feitos por Sérgio Lucena, em momento algum ele presenciou o tumulto, muito menos fez parte dele. “Eu tava em casa quando soube da confusão.” Revelou. “Sempre fui contra a violência e em Mãe d’Água todo mundo é testemunha disso, e por tanto jamais me envolveria em brigas.” Ressaltou.
 
 
Ainda de acordo com os esclarecimentos de Sérgio, depois de se inteirar dos fatos, ele descobriu que as agressões cometidas contra o vereador Fam, (PSDB) nada tem a ver com as demais. “O caso de Fan está relacionado a problemas pessoais entre ele e CB Vandinho e todo mundo lá sabe disso, principalmente ele (o vereador).” Nos demais casos, Sérgio admitiu que houve de fato as agressões, inclusive admitiu a participação de seus irmãos Bruno e Thiago, mas negou que elas estivessem ligadas a insatisfação por parte de integrantes do PMDB com o resultado das últimas eleições. “Existe uma rivalidade natural entre os dois grupos, mas a briga do sábado passado nada tem haver com as eleições passadas. Ocorre que algumas pessoas ligadas a prefeita sempre vão à praça soltar piadas com pessoas do nosso grupo, e como eles sabem que meus irmãos não são de levar desaforos prá casa, acabam apanhando. Mas eles já não sabem disso?” Questionou. “Eu sei que a praça é pública e o acesso é livre prá todos, mas infelizmente algumas vão prá lá apenas atrás de confusão.” Lamentou.
 
 
Com relação às agressões cometidas contra o vigia da Praça, Carlos Canuto, Sérgio acredita que houve um engano. “Soube que no memento da confusão Carlos pegou uma barra de ferro que foi arrancada do local, mas tenho certeza que ele o fez para guardar a peça, até por que sou testemunha que Carlos tem o maior cuidado no zelo da praça. Mas erroneamente alguém achou que ele fosse usar o objeto no confronto e acabou sendo agredido também.” Já com relação a George Oliveira (irmão do vereador Deo de Rivaldo), Sérgio disse que trata-se de uma pessoa com antecedentes em casos de agressões. “Inclusive ele e o pai (Rivaldo Sebastião) já se desentenderam várias vezes, principalmente quando esse rapaz bebe.”
 
 
Sérgio Lucena encerrou lamentando por não ter tido antes a oportunidade de contar sua versão dos fatos, e por não ter sido ouvido por Célio antes do fechamento da matéria. Já o radialista explicou que as informações repassadas pelas vítimas foram confirmadas pela 5ª DD de Patos, onde o caso foi registrado; Pelo 3º BPM, onde foi aberta uma sindicância para apurar a participação do CB nas agressões; no GEMOL de Patos, onde as vítimas fizeram exame de corpo de delito (inclusive documentado em fotos), e que ainda assim tentou ouvir o vereador Delma, através do número que conseguiu 8119****, mas o celular estava fora de serviço. “Entendo que a matéria foi feita conforme determina a boa regra do jornalismo. Há mais de 25 anos meu trabalho na imprensa patoense foi pautado no compromisso com a veracidade dos fatos, e ao longo desse tempo minha isenção com a notícia nuca havia sido questionada, muito menos atacadao em redes sociais por ter levado ao conhecimento da sociedade episódios lamentáveis como esse, que de acordo com o comandante da 2ª CIA de Polícia Militar da cidade de Teixeira, Cap. Rômulo, já é do conhecimento da corporação. Por tanto, mesmo que eu não tivesse divulgado, seria os fatos chegariam do conhecimento de todos.” Concluiu Martinez.

 

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