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domingo, 11 de dezembro de 2011

R$ 100 mil é o valor oferecido pela morte de juíza das Execuções Penais de Patos

Marcos Eugênio

Delegado Cristiano também recebeu ameças de morte. Foto:Marcos Eugênio
A juíza da 1ª Vara das Execuções Penais de Patos, Higyna Bezerra, figura de suma importância na Operação Laços de Sangue, desencadeada em duas etapas pelas polícias Civil e Militar em setembro e novembro deste ano, no Sertão paraibano, teve sua morte encomendada ao valor de R$ 100 mil, segundo Kléber do Nascimento Neres, kéber Chocolate, que se encontra detido sob acusação de pistolagem.  

Higyna assinou os mandados de prisão de membros das duas famílias Oliveira e os Suassuna de Catolé do Rocha, que vivem uma guerra que dura cerca de 30 anos, iniciada por desavenças políticas e que já causou cerca de cem mortes entre os clãs, sendo quinze delas só este ano. 

Kléber Chocolate, ouvido em reportagem do Fantástico deste domingo, informou o valor a ser pago pela morte de Higyna, R$ 100 mil, a manda da família Oliveira, adiantando que outros estão na mira das famílias que vivem esse conflito. Na matéria cita que o delegado regional de Patos, Cristiano Jaques, também já recebeu ameaças de morte por conduzir as investigações, junto com a delegacia de Catolé do Rocha, para chegar aos detidos, 19, na operação Laços de Sangue.

Cristiano diz que as vítimas de homicídio geralmente tinham seguro de vida e os valores recebidos pela família eram usados para vingar a morte delas. O delegado regional de Catolé do Rocha, Severino Pedro, acredita que as prisões ocorridas na operação o índice de violência terá grande queda na região de Catolé do Rocha.   

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