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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Tabagismo é tema de capacitação para vigilâncias municipais da macrorregião de Patos


Hígia Lucena


Helena Teixeira
Municípios de toda a macrorregião de Patos participaram nesta quinta-feira de uma capacitação oferecida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Agevisa – Agência Estadual de Vigilância Sanitária. O tema trabalhado por Helena Teixeira, diretora técnica da Agevisa-PB foi tabagismo.

Ela explicou que esse trabalho de qualificação de coordenadores e fiscais das visas municipais faz parte da descentralização das ações no âmbito do SUS, como prevê a lei 8.080. Disse que o tabagismo, por apresentar altas taxas de mortalidade, os agentes de saúde não se devem ficar de braços cruzados.

Durante a oficina, ocorrida no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, discorreu sobre conceitos da substância do tabaco, com destaque para a nicotina, que causa a dependência; a Classificação Internacional de Doenças (CID); formas de como se contrai o tabagismo, desde seu plantio; das suas mais de 4 mil substâncias, 40 delas cancerígenas; estatísticas; efeitos;  meios de prevenção e combate; legislação, dentre outros.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho), por ano 5 milhões pessoas morrem no mundo em consequência do tabaco. No Brasil as estatísticas apontal 200 mil morte/ano.

Os números apresentados pela diretora da Agevisa-PB serviram de reflexão e propostas para ações a ser desenvolvidas pelos municípios, que inclusive recebem recursos através da Anvisa para atividades preventivas com a comunidade. Essas ações devem constar em relatório que são analisados por órgãos fiscalizadores, a exemplo do TCE. A gerente regional Patos da Agevisa, Hígia Lucena, chamou a atenção da responsabilidade que os municípios têm de comprovar, com ações, os recursos enviados pelo Ministério da Saúde.

Pesquisa sobre tabagismo na Paraíba aponta que no Estado são 511 mil fumantes, desses 100 mil vivem na capital João Pessoa. Considerada doença crônica, o tabagismo tem que ser encarada com muita informação, prevenção, segundo Helena Teixeira. Sugeriu que os municípios tivessem maior sensibilidade para essa problemática, o tabagismo.

Além dos males que causa à saúde, seus restos, as bitucas, se tornam o lixo mais tóxico do planeta, devido a quantidade de substâncias existentes em sua composição que vão parar no meio ambiente, dentre elas nicotina, alcatrão, formol, cetona, mercúrio, naftalina, cádmio, chumbo, monóxido de carbono, só para citar algumas

Helena explicou que o papel do Estado é capacitar as vigilâncias sanitárias para que elas assumam o compromisso de trabalhar políticas de saúde com a comunidade, que os agentes se sintam motivados nesse trabalho e que os gestores se sensibilizem também e ofereçam apoio às iniciativas contra o tabagismo implementadas por suas equipes.


A parceria do Governo do Estado com os municípios, descentralizando as funções da Agevisa, dando responsabilidade às vigilâncias sanitárias, que estão mais próximas da comunidade, está sendo ampliada em toda a Paraíba, sendo um momento de apoio, orientação, capacitação, fortalecendo a política de saúde preconizada pelo SUS, que objetiva prevenir doenças e oferecer apoio psicológico e tratamento a quem precisa. 

Marcos Eugênio

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