Atualizar as informações a cerca de tudo
relacionado com a práxis do agente comunitário de saúde, sejam portarias,
capacitações, planejamento, relação enquanto membro da equipe do PSF. Este é o
objetivo do encontro que acontece nesta quarta e quinta-feira, respectivamente
10 e 11 no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde.
Agentes comunitários de saúde de Patos discutem
a realidade de seu dia, apresentam as dificuldades, como estão acontecendo suas
ações, o que precisa melhorar para a categoria, reivindicam e sugerem mudanças
de comportamento, mais apoio.
Para o presidente do Sindicato dos Agentes
comunitários de saúde e de Endemias de Patos e Região, João Bosco Valadares, esse
momento de encontro da categoria é importante para muni-los de muitas
informações sobre a política de saúde pública, dos programas que regem o SUS.
Critica justamente essa falta de orientação, de
reuniões das equipes nesse direcionamento. Enfatiza que as coordenações
internas recebiam essas informações, porém não repassavam para os agentes. Sobre o modelo hoje do PSF diz que não há
como funcionar a contento, isso porque não se valoriza a prevenção e sim a
doença. “Se esse modelo de valorização da doença e não da prevenção persistir,
pode encher o Brasil de médicos que não se resolverá nada”, comentou.
Outro ponto destacado por João Bosco foi em
relação ao médico do PSF, que não participa com os demais componentes da equipe
do planejamento das atividades, das avaliações. “Esse médico, que é uma figura
endeusada, em detrimento dos outros profissionais, precisa compreender que
trabalha em equipe e não pode fazer, desenvolver suas ações só”, argumenta o
representante dos ACS.
O apoiador da 6ª Gerência Regional de Saúde,
Paulo Sérgio, falou da importância do ACS, que mora na comunidade, conhece a
história de cada família e seu trabalho tem melhorado a qualidade de vida dos
habitantes.
Diz que falta mais planejamento das ações no
PSF, já que essa é uma das mais frequentes queixas dos participantes, que se
consideram alijados desse processo da atenção básica e que se sentem isolados
por não receberam as informações que chegam à Secretária, asa coordenações das
equipes.
“É preciso que as equipes se reúnam mais,
discutam e planejem suas ações, elaborem um calendário para que possa avaliar
até o próprio sistema que ela produz. Não acredito em trabalho de PSF sem
seguir esse tipo de rotina, de reuniões, de planejamento, de avaliação”,
comentou Paulo Sérgio.
Marcos Eugênio
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