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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Encontro discute atividade do agente comunitário de saúde





Atualizar as informações a cerca de tudo relacionado com a práxis do agente comunitário de saúde, sejam portarias, capacitações, planejamento, relação enquanto membro da equipe do PSF. Este é o objetivo do encontro que acontece nesta quarta e quinta-feira, respectivamente 10 e 11 no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde.

Agentes comunitários de saúde de Patos discutem a realidade de seu dia, apresentam as dificuldades, como estão acontecendo suas ações, o que precisa melhorar para a categoria, reivindicam e sugerem mudanças de comportamento, mais apoio.

Para o presidente do Sindicato dos Agentes comunitários de saúde e de Endemias de Patos e Região, João Bosco Valadares, esse momento de encontro da categoria é importante para muni-los de muitas informações sobre a política de saúde pública, dos programas que regem o SUS.

Critica justamente essa falta de orientação, de reuniões das equipes nesse direcionamento. Enfatiza que as coordenações internas recebiam essas informações, porém não repassavam para os agentes.  Sobre o modelo hoje do PSF diz que não há como funcionar a contento, isso porque não se valoriza a prevenção e sim a doença. “Se esse modelo de valorização da doença e não da prevenção persistir, pode encher o Brasil de médicos que não se resolverá nada”, comentou.

Outro ponto destacado por João Bosco foi em relação ao médico do PSF, que não participa com os demais componentes da equipe do planejamento das atividades, das avaliações. “Esse médico, que é uma figura endeusada, em detrimento dos outros profissionais, precisa compreender que trabalha em equipe e não pode fazer, desenvolver suas ações só”, argumenta o representante dos ACS.

O apoiador da 6ª Gerência Regional de Saúde, Paulo Sérgio, falou da importância do ACS, que mora na comunidade, conhece a história de cada família e seu trabalho tem melhorado a qualidade de vida dos habitantes.

Diz que falta mais planejamento das ações no PSF, já que essa é uma das mais frequentes queixas dos participantes, que se consideram alijados desse processo da atenção básica e que se sentem isolados por não receberam as informações que chegam à Secretária, asa coordenações das equipes.

“É preciso que as equipes se reúnam mais, discutam e planejem suas ações, elaborem um calendário para que possa avaliar até o próprio sistema que ela produz. Não acredito em trabalho de PSF sem seguir esse tipo de rotina, de reuniões, de planejamento, de avaliação”, comentou Paulo Sérgio.



Marcos Eugênio

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