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domingo, 25 de novembro de 2012

Ankilma e Marcelo: o que Deus une, o homem não separa




Quem participou da solenidade de casamento dos jovens Ankilma e Marcelo pode comprovar que, quando se trabalha coletivamente e com ternura consegue-se fazer de uma celebração conjugal, um momento de reflexão sobre a importância da vida, do amor, da alegria e da união familiar.

Foi exatamente isso que ocorreu no enlace matrimonial de Ankilma e Marcelo, acontecido em 17 de novembro de 2012, em Cajazeiras, PB.

A cerimônia religiosa aconteceu no Santuário Nossa Senhora Auxiliadora do Colégio Diocesano. Um longo tapete branco estendia-se da entrada do santuário até o altar-mor. A comitiva, composta de padrinhos e madrinhas, mademoiselles, damas de honra e familiares dos noivos, adentrou o recinto, sendo seguida pela noiva acompanhada de seu pai, tudo sob o som de um violino que suavemente tocava a marcha nupcial.
           
O celebrante foi o padre Agripino. Fotografia ficou a cargo de Francinalda, maquiagem Joelma e cerimonial e ornamentação Gisele. Um fato que chamou a atenção foi a entrada das mademoiselles, gêmeas idênticas, Sara e Morgana, irmãs da noiva.
           
O Coral da cidade de Baixio, Ceará, entoou os cantos sacros, culminando com a Ave Maria de Gounod, em momento angelical, quando sob a iluminação de velas, a avó da noiva, entrara na igreja conduzindo as alianças e a imagem de Nossa Senhora das Graças que foram entregues ao celebrante, para a bênção final e o beijo dos nubentes, sendo os mesmos ovacionados pelos presentes que lotaram o ambiente.
           
Após o ato religioso, noivos, familiares e convidados dirigiram-se para a La Fiesta, onde Aparecida e Luis organizaram uma solenidade em alto estilo e bom gosto. Tudo feito com carinho e nos mínimos detalhes. A ornamentação impecável com flores e rosas naturais. Havia berçário para recém-nascidos e o pula-pula para crianças maiores. Doces, salgados, o jantar da meia noite, bebidas quentes e frias.
           
A animação musical contou com as presenças do cantor cajazeirense Glauco Meireles e da banda Requebrança da cidade de Sousa que, com entusiasmo, movimentou os presentes levando-os a dançar e, alguns até a cantar, como no caso desse colunista que homenageou os noivos com duas músicas de Roberto Carlos. Os noivos dançaram a valsa. Houve sorteio do buquê-de-noiva, de um Santo Antônio e um litro de uísque, sendo nesse momento distribuído com os participantes da brincadeira, para homens gravatas borboletas vermelhas e para as mulheres véus de tecido branco transparente. 
 
Tudo foi lindo, elegante, charmoso e simples. A razão desse resultado: haver sido feito dedicação, respeito e determinação, a partir do convite (veja abaixo), no qual foi inserido o pensamento do poeta libanês Gibran Kahlil Gibran, valendo a pena ser lido como reflexão para a vida conjugal.

“Vós nascestes juntos,
e juntos permanecereis por todo o sempre.
Juntos estareis até que a morte dissipe vossos dias.
Juntos estareis até na memória silenciosa de Deus.
Amai-vos um ao outro e não façais nunca do amor um sacrifício.
Enchei a taça um do outro e daí do vosso pão um ao outro.
Cantai e dançai juntos, e sede alegres; mas deixai
cada um de vós estar sozinho; assim como as cordas da lira
são separadas e, no entanto, vibram na mesma harmonia.
Daí vossos corações um ao outro e viveis juntos sem demasia,
e Lembrai que as colunas do templo erguem-se separadamente,
o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro”.


Inácio A. Torres

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