Com 15 pinturas, em óleo sobre tela, e três esculturas em cimento armado, a mostra “O Homem e o Tempo” será aberta neste dia 17 de outubro. A partir das 20 horas o Centenário Café abrirá suas portas à visitação do público interessado nas obras do artista Murilo Santos que também expõe neste mesmo momento, outra parte dos seus trabalhos na capital do Estado.
As pinturas modernas de estilo expressionista, cubista e abstracionista do artista têm em comum a preocupação maior pelo plano bidimensional. Atenção formal voltada prioritariamente para a cor e o ritmo das linhas em detrimento da perspectiva e do volume, ou seja, em geral, os temas tratados pelo artista distanciam-se da pintura “realista”, “fotográfica”, para exprimir suas informações e sentimentos através da cor e das de-formações causadas pelas linhas.
O homem, a condição humana. A solidão. A insegurança. O pensamento. Temas propostos nos títulos dos quadros da exposição revelam a preocupação do artista com o conteúdo – a transmissão de informações – de suas pinturas. Segundo o próprio artista o conteúdo de sua pintura está intrinsecamente ligado aos títulos das obras, semelhante ao endereço postado numa carta. Sem ele – o endereço – a carta estaria fadada a perder-se no caminho. Todavia ressalta que o conteúdo do seu trabalho é expresso essencialmente pela imagem.
Há nove anos atuando na pintura e em sua décima segunda exposição, autodidata e longe do acervo nacional das pinacotecas dos principais centros artísticos, Murilo Santos, manteve sua relação com a pintura através dos livros, jornais e revistas. Experiência que o levou a tratar do tema da impressão de pinturas no jornalismo cultural impresso durante a sua graduação no curso de Comunicação Social Habilitação em Jornalismo, com o trabalho científico (monografia) A Impressão da Pintura no Brasil: Jornalismo Cultural em Foco. Texto em que reflete sobre a relação entre a pintura (imagem) e as palavras (verbo) na história do jornalismo cultural impresso no Brasil. Cuja conclusão aponta para uma supervalorização, histórica, da palavra em detrimento da imagem, no espaço dedicado às informações referentes à pintura, linguagem que é autônoma na transmissão das informações por ela proposta.
Assessoria de imprensa
O homem, a condição humana. A solidão. A insegurança. O pensamento. Temas propostos nos títulos dos quadros da exposição revelam a preocupação do artista com o conteúdo – a transmissão de informações – de suas pinturas. Segundo o próprio artista o conteúdo de sua pintura está intrinsecamente ligado aos títulos das obras, semelhante ao endereço postado numa carta. Sem ele – o endereço – a carta estaria fadada a perder-se no caminho. Todavia ressalta que o conteúdo do seu trabalho é expresso essencialmente pela imagem.
Há nove anos atuando na pintura e em sua décima segunda exposição, autodidata e longe do acervo nacional das pinacotecas dos principais centros artísticos, Murilo Santos, manteve sua relação com a pintura através dos livros, jornais e revistas. Experiência que o levou a tratar do tema da impressão de pinturas no jornalismo cultural impresso durante a sua graduação no curso de Comunicação Social Habilitação em Jornalismo, com o trabalho científico (monografia) A Impressão da Pintura no Brasil: Jornalismo Cultural em Foco. Texto em que reflete sobre a relação entre a pintura (imagem) e as palavras (verbo) na história do jornalismo cultural impresso no Brasil. Cuja conclusão aponta para uma supervalorização, histórica, da palavra em detrimento da imagem, no espaço dedicado às informações referentes à pintura, linguagem que é autônoma na transmissão das informações por ela proposta.
Assessoria de imprensa
foto:garimpandopalavras
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