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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Plano de segurança inédito integra PM, PC e PF para monitorar eleições em nove cidades pólo da PB


Campina Grande é o primeiro município a receber homens e mulheres do Departamento de Polícia Federal (DPF), da Polícia Civil e Militar, dentro do plano operacional para as eleições municipais. Foram deslocados, nesta segunda-feira, 22, 40 policiais para fiscalizar o andamento da campanha. A equipe ficará a disposição da Justiça Eleitoral.
Operação estará em Patos
Na sexta-feira, a operação integrada com as policiais chega a Sousa e a partir da próxima segunda-feira as demais cidades pólo – João Pessoa, Patos, Guarabira, Catolé do Rocha, Monteiro, Conceição, Princesa Isabel e Araruna também serão beneficiadas. No final da tarde desta segunda-feira, a cúpula da segurança no Estado concedeu uma entrevista coletiva, onde detalhou o plano de segurança, instalado pela primeira vez em uma eleição na Paraíba.
As cidades pólo foram escolhidas para evitar possível aliciamento ilícito de sufrágio (compra de votos), crimes eleitorais e proporcionar maior segurança ao pleito. “Em Campina Grande terá um delegado especial para comandar todo o andamento da operação, com apoio dos servidores da Polícia Civil, Militar e do Ministério Público, com o propósito de tranqüilizar as eleições”, disse o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Eitel Santiago.
Também participaram da coletiva o superintendente da Polícia Federal, Cláudio Ferreira Gomes, e o comandante da Polícia Militar, coronel Kelson Chaves. O superintendente da PF esclareceu que além das cidades prioritárias na operação inédita de segurança em eleições, todos os municípios - via o Juízo eleitoral - podem convocar uma equipe de reforço policial mais próxima para solucionar eventuais ocorrências na campanha ou no dia da eleição.
“Nosso trabalho integrado não se limita as nove cidades estrategicamente definidas. Qualquer município pode convocar as policias que fazem parte da operação.” Por outro lado, o delegado reconheceu que existe uma defasagem de contingente. “Foi por isso nossa união em prol do bem comum.”
A integração das policiais é um modelo recomendado pelo Governo Federal, a partir da Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão veiculado diretamente com o Ministério da Justiça. “Por recomendação do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, em nosso Estado esse plano tem total apoio”, disse o secretário de Eitel Santiago.
Tropas federais
Perguntado sobre o uso de tropas federais do Exército Brasileiro durante as eleições na Paraíba, Eitel Santiago afirmou que isso depende exclusivamente de uma decisão do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Nilo Luiz Ramalho Vieira. “Se a Justiça Eleitoral decidir que precisa de tropas federais, não temos nada a opor. Mas, essa decisão cabe a Justiça Eleitoral. O que posso dizer é que nós vamos agir com muito rigor no combate ao crime eleitoral e o presidente do TRE já disse várias vezes que são será necessária a presença do Exército na Paraíba.”
Números
O plano operacional de segurança específico para as eleições envolve todo o contingente da Polícia Federal. Seu superintendente, por uma questão ética e institucional, não divulgou o quantitativo de policiais federais na Paraíba. Contudo, no dia da eleição (5 de outubro) serão 6.700 PMs e mais 2.000 policiais civis trabalhando no processo eleitoral, ou seja, são 8.700 pessoas garantindo o bom andamento das eleição em todo o Estado. Fernando Patriota
Fernando Patriota WSCOM Online
foto:garimpandopalavras

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