Cássia Lopes falou do nomo paradigma no acolhimento. |
Os participantes tiraram muitas dúvidas sobre protocolos |
Novas capacitações estão sendo agendadas para a a Peregrino Filho. |
Desde ontem, quinta-feira 21, acontece na
Maternidade Dr. Peregrino Filho de Patos mais uma capacitação oferecida pelo
Governo do Estado e Instituto Social Fibra. Acolhimento com classificação de risco
– novo paradigma, que tem como facilitadora Cássia Lopes, com mais de 20 anos
de experiência em UTI pediátrica, neonatal e adulta, é voltada para médicos e
enfermeiros.
Diminuir a angústia dos usuários do SUS, em
toda a rede de acolhimento, tornar mais eficaz o acolhimento com classificação
de risco, levando em conta maior interação profissional de saúde-paciente,
gerando assim maior resolutividade, é o objetivo principal desse treinamento,
que faz parte da política de educação permanente do Governo da Paraíba e pelo
Instituto Fibra.
Intenso conteúdo vem sendo trabalhado em torno
do acolhimento, como direitos e deveres dos pacientes e acompanhantes, as
diretrizes do SUS, álcool e drogas, saúde mental, assistência ao parto e ao
recém-nascido, ética no acolher, mudanças de comportamento, maior sensibilidade
para alcançar as necessidades físicas e mentais da clientela.
Cássia Lopes, nesse novo paradigma proposto,
discute também a necessidade de recuperação das relações interpessoais, o pape
do servidor enquanto cidadão, vocação do trabalhador em saúde. Faz referências
a dificuldades que levem a essas mudanças, como as de tempo reduzido para uma
melhor assistência quando do acolhimento, de ordem emotiva, obsessão
tecnológica.
A facilitadora enfatizou a importância de se
ter sensibilidade para reconhecer a sintomatologia, saber ouvir e compreender essas
necessidades dos pacientes. Sobre ética no acolhimento ela diz que “é preciso
atenuar a exclusão social. Acolher bem é garantir acesso aos serviços, é melhorar
a autoestima do paciente agindo com real interesse em seus problemas e dando
respostas a eles”.
Na classificação de risco não existe o
atendimento por ordem de chegada. A prioridade é para quem precisa de socorro
mais rápido. Leva-se em conta o
potencial de risco, agravos à saúde, o grau de sofrimento. Cássia fez ampla
explanação sobre os protocolos hospitalares de classificação de risco,
vermelho, amarelo, verde e azul, além de rotinas da rede hospitalar que precisam
corresponder ao sistema que visa a humanização no acolhimento.
O Governo do Estado, Maternidade Dr. Peregrino
Filho e CEAG – Instituto Educacional de Ensino já discutem futuras
capacitações, podendo ser no âmbito da pediatria, a acontecer no próximo mês.
Marcos Eugênio
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