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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Dois promotores acompanham caso de execução de advogado


A procuradora-geral de Justiça Janete Maria Ismael designou dois promotores e um procurador de Justiça para acompanhar as investigações em torno da execução de Manoel Bezerra de Mattos Neto, advogado e vice-presidente do PT em Pernambuco, morto com dois tiros de espingarda, um na cabeça e outro no peito, em Pitimbu, no último sábado (24).
Janete Ismael decidiu atender à solicitação do procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Paulo Varejão, do presidente da OAB/PB, José Mário Porto, e do secretário de Segurança Pública da Paraíba, Eitel Santiago. Os promotores e o procurador designados para o caso deverão atuar junto com as polícias Civil da Paraíba e Pernambuco e a Polícia Federal.
Eles integram o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), serviço de inteligência do Ministério Público da Paraíba, e já estão se inteirando sobre as investigações junto ao Secretário de Segurança. O Gaeco é um grupo de atuação especial do Ministério Público da Paraíba que tem como função básica o combate a organizações criminosas e se caracteriza pela atuação direta dos promotores em investigações, diretamente ou em conjunto com organismos policiais e outros organismos.
Em Pernambuco
O delegado Walter Fernandes Brandão Neto, da Polícia Civil, já está em Pernambuco, onde faz diligências em busca de suspeitos e se prepara para ouvir testemunhas da execução de Manoel Bezerra de Mattos Neto. Omar Mussi, delegado designado pela Polícia Federal para acompanhar o caso, participa da investigação no local do crime.
O deputado Luiz Couto (foto), reafirma que o motivo do crime foi retaliação por conta da participação do advogado em investigações e denúncias contra grupos de extermínio que agiam na região onde ele morava. Segundo Couto, há um policial militar chamado Flávio Inácio Pereira, apontado pela CPI do Extermínio como participante dos grupos de matadores, que sempre que se embriagava dizia que um dia iria matar tanto o advogado Manuel de Mattos, como o deputado federal Luiz Couto.
paraiba1 com assessoria do MPPB

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