Aconteceu nesta quinta-feira 19
no auditório da Sexta Gerência Regional de Saúde uma oficina sobre saúde bucal
e PMAQ - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção
Básica, direcionada aos municípios da 6ª e 11ª regiões. O encontro foi
promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, através da Coordenação da Atenção
Básica em parceria com o Ministério da Saúde.
O objetivo do encontro foi
trabalhar com os gestores um diferenciado olhar, visando melhorar e ampliar o
acesso da população aos serviços de saúde bucal, discutir o PMAQ e fortalecer o
trabalho das equipes do Saúde da Família. “Esse nível de atenção, considerada
primária, é primordial, sendo a porta de entrada para o usuário do SUS a
diversos serviços oferecidos. Por isso se torna necessário maior envolvimento
da gestão, das equipes”, comenta Morgana Agra, técnica da gerência Operacional
da Atenção Básica do Estado.
Durante a oficina foi feita
explanação sobre o panorama da saúde bucal na Paraíba, desde o trabalho da
equipe no PSF, CEO – Centro de Especialidades Odontológicas e laboratório de
prótese dentária. A expectativa, segundo Morgana, diante o atual cenário
político brasileiro, é que a parceria com o Ministério da Saúde, tenha
continuidade em relação a esses e outros programas.
Marcílio Araújo, apoiador
institucional de saúde bucal da Atenção Básica da Paraíba, destacou o PMAQ, que
prevê, com recursos específicos para esse programa, investimentos na melhoria
da infraestrutura das unidades de saúde e nos seus respectivos serviços,
pactuados com os servidores.
Segundo Marcílio, alguns
municípios ainda têm dificuldade de trabalhar as metas previstas pelo programa
e que precisam ser revistos para que os recursos sejam aplicados corretamente. “É
preciso que os gestores se reúnam com os profissionais e façam uma pactuação,
de quanto será investido na parte física, destinado a esses servidores. A gente
percebe que ainda existe essa situação que precisa ser discutida. Os municípios
que conseguem ter um especificação melhor recebe mais recursos”, comenta.
A Paraíba, de acordo com
Marcílio, possui o maior número de CEO do Brasil em relação à população, o
mesmo com laboratórios de prótese, sendo o segundo Estado com maior número de
equipes de saúde bucal no PSF, porém, afirma ele, é preciso melhor
resolutividade, conclusão de tratamento. “É preciso começar o tratamento e concluí-lo.
Acredito que essa falha ocorre por alguns motivos, como falta de reunião da
equipe, comprometimento, inclusive do ACS, que tem que conversar com os
habitantes, saber se eles estão fazendo a saúde bucal, se concluíram o devido
tratamento e levar isso para sua unidade e questionar", explicou Marcílio.
Marcos Eugênio (6ª GRS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário